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Estado de Minas WASHINGTON

Biden alcan�a princ�pio de acordo com republicanos para evitar 'default catastr�fico'


28/05/2023 09:34
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O presidente Joe Biden e os legisladores republicanos chegaram a um princ�pio de acordo para aumentar o teto da d�vida dos Estados Unidos, em um primeiro passo crucial para evitar um "default catastr�fico" da maior economia do mundo.

Esse compromisso, alcan�ado no s�bado (27) e fruto de �rduas negocia��es, deve ser sancionado com urg�ncia pelo Senado e pela C�mara de Representantes.

O projeto de lei para aumentar o teto da d�vida dos Estados Unidos � um "compromisso", disse Biden em um comunicado. "Isso significa que nem todo mundo consegue o que quer", acrescentou.

No entanto, "evita o que poderia ter sido um default catastr�fico e poderia ter levado a uma recess�o econ�mica", enfatizou o presidente.

Os l�deres dos partidos agora enfrentam uma corrida contra o tempo para aprovar o acordo no Congresso, com republicanos de extrema direita e democratas progressistas criticando as concess�es feitas para selar o acordo.

O acordo foi estabelecido depois que Biden conversou na noite de s�bado com o l�der republicano da C�mara, Kevin McCarthy, e com os l�deres democratas de ambas as casas do Congresso, segundo uma fonte pr�xima �s negocia��es.

"Acabei de falar ao telefone com o presidente", tuitou McCarthy. "Depois que ele perdeu tempo e se recusou a negociar por meses, chegamos a um princ�pio de acordo digno do povo americano".

McCarthy espera que na quarta-feira a C�mara de Representantes vote o projeto de lei para elevar o teto da d�vida, essencial para evitar a inadimpl�ncia.

Al�m disso, o l�der republicano informou que voltar� a conversar com Biden neste domingo, enquanto supervisiona a reda��o final do projeto de lei, resultado de duras negocia��es.

Se n�o for alcan�ado, os Estados Unidos podem incorrer em default, j� que o Tesouro dos EUA deixaria de cumprir seus compromissos financeiros em 5 de junho.

- "Compromisso" -

Biden parecia bastante "otimista" sobre a possibilidade de um acordo na sexta-feira, assim como McCarthy, que no in�cio do s�bado disse que se sentia "mais perto de um acordo agora do que h� muito tempo".

Um dos principais pontos de diverg�ncia entre os dois partidos � o pedido dos republicanos para condicionar alguns benef�cios sociais, como o aux�lio-alimenta��o no trabalho.

O porta-voz adjunto da Casa Branca, Andrew Bates, criticou os republicanos por colocarem em risco "mais de oito milh�es de empregos" enquanto tentam "tirar o p�o da boca dos americanos que t�m fome".

Biden, j� em campanha para a reelei��o em 2024, se autoproclama um lutador pela justi�a social e fiscal e reitera que se op�e a cortes or�ament�rios maci�os que afetariam os trabalhadores e as fam�lias mais prec�rias.

Segundo fonte familiarizada com as negocia��es, o acordo prev� a libera��o do teto da d�vida por dois anos, o que significa que n�o haver� necessidade de negociar em 2024, em meio �s elei��es presidenciais.

Os cortes que os republicanos queriam n�o est�o no acordo, embora os gastos n�o relacionados � defesa permanecer�o os mesmos no pr�ximo ano, aumentando apenas nominalmente em 2025, disse a fonte.

Tamb�m haver� novas regras para acessar certos programas de ajuda federal, embora o acordo proteja a Lei de Redu��o da Infla��o (IRA) e o plano de al�vio de empr�stimos estudantis.

Segundo Biden, "o acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem. Essa � a responsabilidade de governar".

- Prazo ajustado -

Mesmo com o prazo mais tardio, a legisla��o ter� que passar pelo Congresso muito mais r�pido do que o normal, mesmo para os projetos menos controversos.

O Congresso foi suspenso no fim de semana prolongado para o feriado do Memorial Day, mas os legisladores provavelmente ser�o chamados de volta para votar.

O Congresso primeiro ter� que transformar o acordo em texto legislativo. Ent�o, levaria normalmente pelo menos mais seis dias no m�nimo para ser aprovado em ambas as c�maras.

H� tamb�m a amea�a de n�o se chegar a um acordo no Congresso, como amea�aram legisladores de ambos os partidos, ou de atrasar ao m�ximo a aprova��o de um texto que faria muitas concess�es ao lado oposto.

Na sexta-feira, a diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que conseguir um acordo � "cr�tico" para a economia global, enfatizando que os Estados Unidos precisam fazer "mais para reduzir sua d�vida p�blica".

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