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Estado de Minas PARIS

Iniciadas negocia��es mundiais sobre polui��o por pl�sticos ap�s dois dias de impasse


31/05/2023 17:35
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As negocia��es em Paris sobre um tratado global contra a polui��o por pl�sticos finalmente come�aram nesta quarta-feira (31), ap�s dois dias de impasse por discord�ncias sobre as regras de aprova��o do texto.

De segunda a sexta-feira, 175 pa�ses est�o reunidos na capital francesa, na segunda rodada de cinco sess�es de negocia��es que visam elaborar um tratado vinculante at� o final de 2024.

A produ��o anual de pl�stico duplicou nos �ltimos 20 anos, atingindo um n�vel de 460 milh�es de toneladas. Se n�o houver controle, poder� triplicar at� 2060.

A Ar�bia Saudita e v�rios pa�ses do Golfo, produtores de energia f�ssil, assim como Brasil, R�ssia, China e �ndia, rejeitam a possibilidade do futuro acordo ser aprovado por uma maioria qualificada de dois ter�os, caso n�o haja consenso.

A maioria dos pa�ses defende que haja uma vota��o como �ltimo recurso, o que permitiria contornar uma minoria impeditiva.

Os pa�ses, por fim, concordaram na manh� desta quarta em registrar sua discord�ncia e iniciar as discuss�es de base.

O presidente do Comit� de Negocia��es Internacionais (INC), o peruano Gustavo Meza-Cuadra Vel�squez, encerrou a sess�o por volta das 18h (13h no hor�rio de Bras�lia) para dar in�cio �s negocia��es t�cnicas em grupos.

A Ar�bia Saudita tentou apresentar obje��es novamente, mas a delegada mexicana, Camila Zepeda, interrompeu:

"Todos os delegados, por favor, levantem-se e vamos para os grupos de contato", disse, de p� e pronta para sair, entre os aplausos dos outros enviados, ansiosos para iniciar as quest�es t�cnicas.

Nos pr�ximos dois dias, os pa�ses trabalhar�o a portas fechadas em dois grupos: o primeiro, liderado pela Rep�blica de Palau e Alemanha, sobre os objetivos e compromissos fundamentais do futuro tratado; o segundo, liderado pela Austr�lia e Gana, sobre seus meios (financeiros, tecnol�gicos) e mecanismos de implementa��o.

"Os grandes pa�ses produtores est�o se colocando na defensiva, de forma semelhante ao que observamos nas negocia��es clim�ticas", afirmou Li Shuo, do Greenpeace, consultado pela AFP.

Com a diferen�a, neste caso, de que as na��es africanas est�o mais pr�ximas dos "pa�ses ambiciosos" e dos "ativistas ambientais", j� que "sofrem grande parte da polui��o pl�stica, mas n�o produzem muita".


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