Agitando bandeiras arco-�ris, cerca de 30.000 pessoas desfilaram pelas ruas de Jerusal�m, quebrando um recorde desde 2016, segundo os organizadores.
"Diante do governo mais homof�bico da hist�ria, devemos ser uma muralha para impedir que nossos direitos sejam proibidos e lutar pela igualdade para todos", disse � AFP Yoray Lahav-Hertzano, deputado centrista abertamente gay que participou do protesto.
O governo formado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanayahu no final de dezembro do ano passado � um dos mais conservadores da hist�ria do pa�s, e v�rios de seus membros se declararam homof�bicos.
Itmar Ben Gvir, ministro da Seguran�a Nacional, foi um dos organizadores da "Parada das Bestas" de 2006 em Jerusal�m, na qual os opositores religiosos da marcha do Orgulho sa�ram �s ruas com burros para comparar as pessoas LGBTQIA+ com animais.
Nesta quinta-feira, o ministro foi ao local da marcha, da qual participaram v�rios membros da oposi��o.
Em Jerusal�m, uma cidade sagrada para judeus, crist�os e mu�ulmanos, as pessoas LGBTQIA+ (l�sbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexuais e assexuais) denunciam, com frequ�ncia, que n�o s�o aceitas pela sociedade.
Segundo a pol�cia, cerca de 2.000 agentes foram mobilizados, e tr�s pessoas, suspeitas de terem "se manifestado de forma amea�adora em rela��o � marcha", foram detidas antes do desfile.
Em uma pequena contramanifesta��o ocorrida do outro lado do cord�o policial, um cartaz expressava seu rep�dio � marcha da "abomina��o", observaram jornalistas da AFP.
Em 30 de julho de 2015, durante a marcha do Orgulho em Jerusal�m, um judeu ultraortodoxo esfaqueou a adolescente Shira Banki, que morreu dias depois. Seis outras pessoas ficaram feridas.
O agressor havia deixado a pris�o algumas semanas antes do ataque, ap�s cumprir uma senten�a por ferir tr�s pessoas na marcha do Orgulho de 2005. Foi condenado � pris�o perp�tua.
JERUSAL�M