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Estado de Minas LONDRES

Pr�ncipe Harry ataca tabloides no �ltimo dia de depoimento hist�rico


07/06/2023 12:25
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O pr�ncipe Harry criticou nesta quarta-feira (7) um grupo de tabloides brit�nicos que ele acusa de "hackeamento telef�nico" em "escala industrial" para obter informa��es ilegalmente, como parte de seu depoimento hist�rico � Justi�a brit�nica.

O filho mais novo do rei Charles III, 38 anos, testemunhou por cinco horas ontem, e por mais tr�s horas, nesta quarta-feira, na Alta Corte de Londres, onde o Mirror Group Newspapers (MGN) � julgado desde 10 de maio.

Foi a primeira declara��o � Justi�a de um membro da fam�lia real brit�nica desde Edward VII, que compareceu a um tribunal por um processo por difama��o em 1891, antes de se tornar rei.

"Tem sido dif�cil", ele reconheceu visivelmente emocionado quando seu advogado, David Sherborne, perguntou como ele se sentiu ao relembrar, analisando 33 artigos de imprensa, o ass�dio da m�dia que ele denuncia.

Harry, dois atores de televis�o e a ex-esposa de um comediante acusam a MGN, editora do jornal Mirror e da revista Sunday People, entre outros ve�culos, de obter informa��es sobre eles entre 1996 e 2011 por meio de m�todos ilegais, que incluem a intercepta��o de mensagens em suas caixas postais.

"O hackeamento telef�nico ocorreu em escala industrial em pelo menos tr�s jornais na �poca, e isso est� fora de qualquer d�vida", afirmou nesta quarta-feira o duque de Sussex.

Se o tribunal n�o aceitar, "seria uma injusti�a", disse ele.

Clive Goodman, jornalista do jornal News of the World - que n�o � propriedade da MGN - e o detetive particular Glenn Mulcaire foram condenados em 2007 a v�rios meses de pris�o por hackearem os telefones de Harry e de seu irm�o mais velho, William, agora herdeiro do trono brit�nico.

- "Sangue" em suas m�os -

"Quanto mais sangue vai manchar os dedos com que escrevem antes que algu�m acabe com essa loucura?", questionou o pr�ncipe, que vive na Calif�rnia desde 2020 com sua esposa, a americana Meghan Markle, em sua declara��o por escrito.

O casal citou a press�o da m�dia sensacionalista brit�nica e os ataques racistas � atriz, entre os motivos para abandonarem a monarquia e o Reino Unido.

Harry, que desde ent�o mant�m rela��es muito tensas com a fam�lia real, disse temer que acontecesse com sua esposa algo parecido com o acidente de tr�nsito em 1997, no qual sua m�e, a princesa Diana, morreu enquanto era perseguida por paparazzi em Paris.

Ele tamb�m culpa v�rios tabloides, contra os quais lan�ou outras batalhas na Justi�a, pela inimizade com sua fam�lia.

No final de mar�o, Harry fez uma apari��o surpresa na Alta Corte de Londres para audi�ncias preliminares contra a ANL, editora do Daily Mail, tamb�m acusada de m�todos il�citos de coleta de informa��es por v�rias celebridades, incluindo o cantor Elton John. Naquela ocasi�o, Harry n�o testemunhou.

- Incidente na Argentina -

Assim como no dia anterior, o intenso interrogat�rio feito por Andrew Green, advogado do MGN, revelou detalhes particulares da vida do pr�ncipe, como acusa��es de tratamento privilegiado quando ele estava na academia militar.

Harry teve que admitir que muitas dessas informa��es foram publicadas por outros jornais, mas voltou a acusar o Mirror de ir al�m, obtendo informa��es por meios ilegais que disse n�o poder provar porque as provas "foram destru�das".

Depois, em resposta a uma pergunta do juiz, ele lembrou que, em 2004, teve de ser retirado de uma fazenda na Argentina por motivos de seguran�a e levado para a embaixada brit�nica em Buenos Aires para retornar imediatamente ao seu pa�s.

Na �poca, a imprensa noticiou "o medo de um poss�vel plano para sequestr�-lo". No entanto, o pr�ncipe disse que s� se lembrava "da quantidade de paparazzi muito agressivos cercando o rancho e da pol�cia local dizendo que a �nica maneira de se livrar deles era pagando-os".

� tarde, Sherborne come�ou a interrogar a jornalista Jane Kerr, ex-editora-chefe adjunta e ex-correspondente real do Mirror.

Os quatro demandantes pedem indeniza��o � MGN pelo impacto que essas informa��es tiveram em suas vidas.

No in�cio do processo, o MGN reconheceu "alguns ind�cios" de coleta ilegal de informa��es e pediu desculpas, mas negou ter interceptado mensagens de correio de voz.


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