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Estado de Minas KIEV

Zelensky anuncia 'a��es contraofensivas' da Ucr�nia no 'front'


10/06/2023 12:58
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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, informou neste s�bado (10) sobre "a��es contraofensivas" de seu Ex�rcito no "front", mas se negou a dar detalhes do grande ataque que est� sendo preparado h� meses por seu Estado-Maior.

As autoridades ucranianas est�o sendo amb�guas sobre sua estrat�gia, mas os militares russos relatam ataques h� seis dias, alguns com equipamentos fornecidos por pa�ses ocidentais, principalmente contra posi��es no sul da Ucr�nia.

"Est�o sendo realizadas a��es contraofensivas e defensivas na Ucr�nia, das quais n�o vou falar em detalhe", declarou Zelensky, em entrevista coletiva.

"Tem que ter confian�a nos nossos militares, e eu tenho confian�a neles", afirmou.

Zelensky havia sido questionado sobre as declara��es, ontem, do presidente russo, Vladimir Putin, de que a grande contraofensiva ucraniana para repelir as tropas de Moscou j� havia come�ado.

Putin afirmou, no entanto, que o Ex�rcito ucraniano n�o atingiu "seu objetivo" e sofreu perdas significativas. "Todos os esfor�os de contraofensiva at� agora fracassaram, mas o regime de Kiev continua tendo um potencial ofensivo", disse ele.

Depois de elogiar, na noite de sexta-feira, o "hero�smo" dos soldados ucranianos, envolvidos em "duros combates", o presidente ucraniano pediu neste s�bado que n�o se d� cr�dito �s declara��es de Putin.

As autoridades ucranianas parecem minimizar a import�ncia dos combates, mas o Ex�rcito russo descreveu, em seu relat�rio di�rio deste s�bado, ataques de for�as de Kiev nas regi�es de Zaporizhzhia (sul) e de Donetsk (leste), e tamb�m perto da cidade devastada de Bakhmut, tamb�m no leste.

- Tanques destru�dos -

O Minist�rio da Defesa da R�ssia divulgou um v�deo mostrando uma coluna de tanques e ve�culos blindados de fabrica��o ocidental destru�dos. Segundo a institui��o, as imagens foram feitas em Donetsk.

O porta-voz do Comando do Leste do Ex�rcito ucraniano, Serguii Cherevati, informou neste s�bado, em declara��o a uma televis�o, que as tropas ucranianas conseguiram avan�ar 1.400 metros ao redor da cidade de Bakhmut depois que a R�ssia reivindicou sua captura em maio.

Na frente diplom�tica, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, em visita a Kiev neste s�bado, culpou a R�ssia pela destrui��o da reserva hidrel�trica de Kakhovkva, no sul da Ucr�nia, na ter�a-feira passada. A cat�strofe causou a inunda��o de dezenas de cidades e vilarejos �s margens do rio Dnieper.

"N�o temos d�vidas de que a destrui��o da represa � uma consequ�ncia direta da decis�o da R�ssia de invadir o pa�s", declarou Trudeau ao lado de Zelensky, sem acusar Moscou, diretamente, pela explos�o que destruiu a barragem.

At� agora, ambos os lados se acusaram mutuamente pela a��o.

De acordo com o �ltimo balan�o do Minist�rio ucraniano do Interior, cinco pessoas morreram nessas inunda��es, e 27 foram declaradas desaparecidas nas �reas sob controle ucraniano. As autoridades de ocupa��o russas relataram, por sua vez, pelo menos oito mortes.

A popula��o foi retirada de ambas as margens do rio Dnieper onde, segundo o balan�o ucraniano, h� 78 cidades inundadas, 14 delas em territ�rio ocupado.

Tamb�m no sul, a cidade portu�ria de Odessa, �s margens do Mar Negro, foi atacada por drones ao amanhecer, deixando tr�s mortos e 26 feridos, segundo as autoridades locais.

Do outro lado do "front", a R�ssia prometeu, neste s�bado, adotar medidas de repres�lia, ap�s a decis�o da Isl�ndia de fechar sua embaixada em Moscou. Foi o primeiro pa�s a tomar essa decis�o desde o in�cio da ofensiva russa em fevereiro de 2022. Reykjavik afirmou que a decis�o n�o implica, contudo, a ruptura das rela��es diplom�ticas com Moscou.


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