(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas KIEV

Ex�rcito ucraniano anuncia reconquista de localidade no sul, a 1� de sua ofensiva


11/06/2023 13:09
436

O Ex�rcito ucraniano anunciou, neste domingo (11), a conquista da localidade de Blagodatn�, no sudeste do pa�s, a primeira vit�ria que reivindica em sua ofensiva contra as tropas russas nesta parte da frente de batalha.

"Os gloriosos soldados da 68� brigada (...) libertaram a localidade de Blagodatn�", disseram as for�as terrestres do Ex�rcito ucraniano no Facebook, junto com um v�deo, que mostra soldados segurando uma bandeira ucraniana em um pr�dio destru�do.

Segundo o porta-voz das unidades de defesa da chamada Frente Tavria que participou da opera��o, Valeriy Shershen, os ucranianos capturaram dois soldados russos e combatentes separatistas pr�-R�ssia.

"A bandeira ucraniana foi pendurada sobre Blagodatn�", acrescentou, referindo-se a um povoado que tinha menos de mil habitantes antes da guerra.

Este � o primeiro progresso anunciado em v�rios meses pelos ucranianos, descontando-se o informe de que conseguiram avan�ar pouco mais de 100 metros na periferia de Bakhmut, uma localidade do leste que concentrou os combates e que Moscou diz ter tomado em maio.

Blagodatn� fica na fronteira entre as regi�es de Donetsk e Zaporizhzhia, no sudeste da Ucr�nia, onde Moscou relata, h� quase uma semana, importantes assaltos ucranianos.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, informou no s�bado (10) que seu Ex�rcito estava realizando uma "a��o contraofensiva" no "front", sem especificar se j� se trata do grande ataque que o Estado-Maior de Kiev vem preparando h� meses.

"Temos que confiar nos nossos militares e eu confio neles", afirmou.

- Ataque no Mar Negro -

Na sexta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a grande contraofensiva ucraniana j� havia come�ado. Ao mesmo tempo, Putin declarou que o Ex�rcito ucraniano n�o alcan�ou "seu objetivo" e sofreu perdas significativas, mas que Kiev ainda tem "potencial ofensivo".

Ontem, o Minist�rio russo da Defesa divulgou um v�deo com blindados de fabrica��o ocidental destru�dos na regi�o oriental de Donetsk. Al�m disso, informou que a Ucr�nia tentou atacar, sem sucesso, um de seus navios no Mar Negro, perto dos gasodutos que transportam hidrocarbonetos russos para a Turquia.

Segundo a R�ssia, as seis embarca��es n�o tripuladas enviadas pela Ucr�nia foram destru�das, e o navio "Priazovie" n�o sofreu danos.

- Perdas "consider�veis" -

No sul da Ucr�nia, continuaram as opera��es de retirada, devido �s inunda��es causadas pela destrui��o da represa de Kakhovka em 6 de junho.

A Ucr�nia acusa a R�ssia de ter detonado explosivos nesse reservat�rio localizado no rio Dnieper, e Moscou rebate, responsabilizando Kiev por atacar a estrutura com artilharia.

Segundo um novo balan�o do Minist�rio do Interior da Ucr�nia, seis pessoas morreram nas inunda��es, e 35 est�o desaparecidas, incluindo sete crian�as, nos territ�rios controlados por Kiev.

Nas �reas ucranianas ocupadas pela R�ssia, as autoridades nomeadas por Moscou informaram esta semana sobre oito mortos e 13 desaparecidos.

Em Kherson, a maior cidade pr�xima � represa de Kakhovka e capital regional, a �gua come�ou a baixar em alguns bairros, apesar da chuva, e continua a retirada de moradores de outras �reas urbanas, segundo jornalistas da AFP.

Os primeiros residentes que retornaram para suas casas puderam constatar a extens�o dos danos.

Oleksiy Gesin entrou em sua loja no centro de Kherson pela primeira vez em seis dias. Com uma p� e botas de borracha, entrou na loja para remover os escombros. Esse comerciante de 60 anos contou que sofreu perdas "consider�veis".

"Na loja, a �gua chegou ao meu peito", disse Gesin � AFP, estimando que ter� que descartar toda a mercadoria que ficou submersa.

O procurador-geral da Ucr�nia, Andrii Kostin, e representantes do Tribunal Penal Internacional (TPI) visitaram as �reas inundadas, informou seu escrit�rio.

"Esta � a pior cat�strofe ambiental desde Chernobyl, por isso, estamos investigando-a n�o apenas como um crime de guerra, mas tamb�m como um ecoc�dio", afirmou Kostin em uma nota, referindo-se ao acidente da central nuclear em 1986.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)