"Sem uma sa�da r�pida e equitativa dos combust�veis f�sseis, ser� imposs�vel cumprir o limite de 1,5�C", disse Thunberg em uma entrevista coletiva em Bonn, na Alemanha.
A jovem ativista se referia ao teto mais ambicioso de aquecimento estabelecido para 2100 no Acordo de Paris de 2015.
"Se n�o conseguirmos (sair dos combust�veis f�sseis), esta ser� uma senten�a de morte para muita gente", acrescentou a ativista sueca � margem das negocia��es clim�ticas com media��o da ONU - seis meses antes da confer�ncia das Na��es Unidas sobre Mudan�as Clim�tica (COP28), que acontecer� em Dubai.
Grandes grupos de petr�leo e g�s, no entanto, argumentam que o mundo tem outras maneiras de reduzir as emiss�es ou seus efeitos, al�m de eliminar o uso de combust�veis f�sseis.
O presidente da COP28 deste ano ser� Sultan al Jaber, presidente da empresa de petr�leo dos Emirados �rabes Unidos, a ADNOC. A designa��o provocou muitas cr�ticas dos ambientalistas.
Na cidade alem� de Bonn, o ativista queniano Eric Njuguna afirmou que confiar a presid�ncia da COP28 ao CEO de uma empresa de petr�leo � como permitir que "um mosquito lidere a luta contra a mal�ria".
Os ambientalistas pressionam por uma expans�o mais r�pida da energia renov�vel e um afastamento dos combust�veis f�sseis (g�s, petr�leo e carv�o), devido � sua contribui��o significativa para as emiss�es de gases do efeito estufa.
Al Jaber reconheceu, na semana passada, que ser� "inevit�vel" reduzir o uso dos combust�veis f�sseis.
BONN