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Estado de Minas KIEV

Ataques russos deixam seis mortos em Odessa e no leste da Ucr�nia


14/06/2023 10:47
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Seis pessoas morreram e 19 ficaram feridas em ataques russos com m�sseis na Ucr�nia, um deles contra o porto de Odessa, no momento em que as for�as ucranianas reivindicam pequenos avan�os na frente de batalha.

Em Odessa, sul do pa�s, tr�s pessoas morreram em um ataque com m�sseis de cruzeiro Kalibr contra um dep�sito comercial, anunciou Sergiy Bratchuk, porta-voz da administra��o militar desta grande cidade portu�ria no Mar Negro.

Sete pessoas ficaram feridas no dep�sito e "outras pessoas podem estar sob os escombros", informou em um comunicado o prefeito de Odessa, Guennadii Trukhanov.

Al�m disso, outras seis pessoas ficaram feridas em outras �reas da cidade: um centro empresarial, estabelecimentos comerciais e um complexo residencial tamb�m foram atingidos.

Odessa era um destino de f�rias muito apreciado por ucranianos e russos antes de o presidente Vladimir Putin determinar a invas�o do pa�s vizinho, em fevereiro do ano passado. Desde o in�cio da guerra, a cidade foi bombardeada diversas vezes pelas tropas russas.

Em janeiro, a Unesco (Organiza��o das Na��es Unidas para Educa��o, Ci�ncia e Cultura) incluiu o centro hist�rico de Odessa na lista de Patrim�nio da Humanidade em perigo.

- Ataques em s�rie -

A For�a A�rea ucraniana afirmou que tr�s dos quatro m�sseis russos disparados contra a cidade foram derrubados. A R�ssia tamb�m lan�ou 10 drones de fabrica��o iraniana durante a noite - a partir do Mar de Azov - contra o sudeste da Ucr�nia.

Al�m disso, seis m�sseis de cruzeiro do tipo X-22 lan�ados da regi�o russa de Rostov-on-Don atingiram a regi�o de Donetsk, leste da Ucr�nia.

O ataque provocou tr�s mortes e deixou seis feridos, afirmou o governador Pavlo Kirilenko.

Em Kramatorsk, a maior cidade da regi�o, correspondentes da AFP observaram uma cratera provocada por uma explos�o em uma rodovia, perto de casas com as janelas destru�das.

Anastasia Korzun, policial de 33 anos, contou que saiu de casa com o marido para tentar retirar os vizinhos dos escombros.

O ex�rcito russo afirmou que executou ataques noturnos contra locais em que estavam reunidos soldados, dep�sitos de muni��es e armamentos. "Todos os alvos foram atingidos", destaca um comunicado.

- Contraofensiva -

Na ter�a-feira (13), seis pessoas, incluindo quatro guardas florestais, morreram quando o ve�culo em que viajavam foi atingido por um bombardeio russo no nordeste da Ucr�nia, perto da fronteira entre os dois pa�ses, anunciou a Procuradoria Geral ucraniana.

No mesmo dia, um ataque russo com m�sseis matou 12 pessoas em Kryvyi Rih, a cidade natal do presidente ucraniano Volodimir Zelensky, na regi�o central do pa�s, de acordo com um balan�o atualizado.

Moscou intensificou nas �ltimas semanas os ataques noturnos contra as principais cidades ucranianas, no momento em que Kiev executa uma vasta contraofensiva com armas fornecidas pelos pa�ses ocidentais com o objetivo de recuperar territ�rios ocupados pelas for�as russas.

A Ucr�nia afirma que a contraofensiva est� avan�ando, mas Putin afirmou na ter�a-feira que o ex�rcito russo provoca perdas "catastr�ficas" para as for�as inimigas.

De acordo com analistas militares, a Ucr�nia ainda n�o acionou a maior parte de suas for�as para a contraofensiva. No momento, o pa�s testa a linha de frente, em busca de pontos fr�geis dos russos.

As opera��es parecem concentradas em tr�s pontos: Bakhmut (leste), cidade destru�da ap�s meses de combates, Vuhledar (sudeste) e Orikhiv (sul).

Durante os �ltimos tr�s dias, os ucranianos recuperaram quase tr�s quil�metros quadrados de territ�rio e avan�aram 1,4 km em determinados pontos da frente de batalha, anunciou um dos comandantes do Estado-Maior de Kiev, Andrii Kovaliov.

A R�ssia reivindicou na ter�a-feira a captura de tanques alem�es Leopard e blindados americanos Bradley, fornecidos pelos aliados ocidentais � Ucr�nia.

- Diretor da AIEA em Zaporizhzhia -

O diretor da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), Rafael Grossi, pretende visitar a central nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela R�ssia, para verificar se existem riscos ap�s a destrui��o da represa de Kakhovka, no rio Dnieper.

Inicialmente prevista para esta quarta-feira, a visita foi adiada para quinta-feira, de acordo com uma fonte do setor nuclear russo que n�o revelou os motivos. A Ucr�nia e a AIEA n�o confirmaram a informa��o.

Uma fonte diplom�tica ocidental entrevistada pela AFP disse que a viagem foi adiada "por algumas horas, n�o cancelada".

Grossi afirmou que "n�o h� perigo imediato", mas o n�vel de �gua do reservat�rio de refrigera��o da central � motivo de preocupa��o.

"Quero fazer minha pr�pria avalia��o, visitar o local, conversar com a dire��o sobre as medidas que foram adotadas e, depois, estabelecer uma avalia��o mais definitiva do perigo", explicou na ter�a-feira.

A destrui��o da represa provocou inunda��es no sul da Ucr�nia: 17 pessoas morreram na parte ocupada pela R�ssia e 10 na �rea sob controle ucraniano.


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