"Dois m�sseis bal�sticos ca�ram na ZEE (Zona Econ�mica Exclusiva)", que se estende por at� 200 milhas n�uticas (370 quil�metros) da costa japonesa, entre as �guas territoriais e as internacionais, disse Kimi Onoda, secret�ria parlamentar do ministro japon�s da Defesa.
O primeiro-ministro japon�s, Fumio Kishida, explicou que os disparos n�o causaram danos.
Essas a��es "violam as resolu��es do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas e constituem um ato temer�rio que agrava as provoca��es (de Pyongyang) ante a comunidade internacional", disse � imprensa.
Em um comunicado conjunto incomum, divulgado por Washington, ap�s uma reuni�o realizada no Jap�o entre os conselheiros para a seguran�a nacional dos tr�s pa�ses, Estados Unidos, Jap�o e Coreia do Sul assinalaram que "estes disparos constituem uma clara viola��o a m�ltiplas resolu��es do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas".
Os disparos "demonstram a amea�a que as armas ilegais de destrui��o em massa e os programas de m�sseis bal�sticos (da Coreia do Norte) representam para a regi�o", apontaram.
O Estado-Maior Conjunto de Seul informou, por sua vez, ter detectado o lan�amento de "dois m�sseis bal�sticos de curto alcance da �rea de Sunan rumo ao Mar do Leste entre 19h25 e 19h37 (07h25 e 07h37 do hor�rio de Bras�lia)", referindo-se ao tamb�m conhecido como Mar do Jap�o.
"Intensificamos o monitoramento em caso de novas provoca��es e estamos mantendo a disposi��o em estreita coordena��o com os Estados Unidos", acrescentou o Estado-Maior Conjunto de Seul.
As rela��es entre as duas Coreias est�o em um dos piores momentos dos �ltimos anos.
A Coreia do Norte lan�ou em 2023 v�rios m�sseis desde o in�cio do ano, em uma s�rie de viola��es das san��es contra o pa�s, incluindo os disparos de m�sseis bal�sticos intercontinentais.
Em resposta, o governo do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, refor�ou a coopera��o de defesa com os Estados Unidos, com exerc�cios militares conjuntos frequentes em larga escala.
As manobras conjuntas atuais, que incluem muni��o real, "s�o dirigidas � RPDC (Coreia do Norte), mobilizando uma enorme quantidade de v�rios tipos de armas e equipes ofensivas", disse, nesta quinta, um porta-voz do minist�rio norte-coreano da Defesa.
"Nossa resposta a isso � inevit�vel", alertou. "Nossas for�as armadas se opor�o plenamente a qualquer forma de a��o demonstrativa e de provoca��o dos inimigos".
A Coreia do Norte efetua regularmente lan�amentos de m�sseis na regi�o, que s�o condenados por seus vizinhos, Coreia do Sul e Jap�o, dois aliados dos Estados Unidos.
Nenhum m�ssil norte-coreano, no entanto, havia ca�do na ZEE japonesa nos �ltimos meses.
T�QUIO