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Estado de Minas PEQUIM

EUA e China iniciam caminho para melhorar rela��es durante visita de Blinken a Pequim


18/06/2023 15:02
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Os Estados Unidos e a China concordaram, neste domingo (18), em ampliar o di�logo para melhorar suas rela��es, em seu pior momento em anos, durante uma visita a Pequim do secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, na qual teve conversas "sinceras" e "construtivas" com seu par chin�s, Qin Gang.

� a primeira visita de um chefe da diplomacia americana a territ�rio chin�s em quase cinco anos.

Blinken conversou com Qin Gang por sete horas e meia, inclusive durante um banquete, em uma vila estatal.

O ministro das Rela��es Exteriores aceitou o convite para visitar Washington e garantiu que os dois diplomatas v�o trabalhar juntos para ampliar o n�mero de voos entre as duas maiores economias do mundo, que hoje est� no m�nimo desde a pandemia de covid-19.

Blinken enfatizou a import�ncia de "manter canais de comunica��o abertos [...] para reduzir o risco de percep��es equivocadas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, que chamou as conversas de "sinceras, substanciais e construtivas".

Blinken ter� novas reuni�es na segunda-feira antes de deixar a China.

Qin disse a Blinken que as rela��es entre EUA e China "est�o no ponto mais baixo desde o estabelecimento das rela��es diplom�ticas" em 1979, de acordo com a emissora estatal chinesa CCTV.

"Isso n�o est� de acordo com os interesses fundamentais dos dois povos, nem atende �s expectativas comuns da comunidade internacional", disse Qin durante as negocia��es.

Ao mesmo tempo, ele emitiu um alerta sobre Taiwan, que Pequim reivindica como parte de seu territ�rio.

"A quest�o de Taiwan est� no centro dos principais interesses da China, � a quest�o mais importante nas rela��es sino-americanas e o risco mais not�vel", afirmou Qin Gang.

A China realizou no ano passado grandes manobras em torno de Taiwan, considerada um ensaio para uma invas�o, depois que a ent�o presidente da C�mara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou a ilha em agosto.

Blinken planejava visitar a China em fevereiro, mas mudou abruptamente os planos quando os Estados Unidos derrubaram um bal�o chin�s, que classificaram como espi�o, sobrevoando seu territ�rio.

- Nova reuni�o Biden-Xi -

Biden disse que espera se reunir com o presidente Xi Jinping novamente ap�s sua longa e cordial reuni�o de novembro passado, � margem de uma c�pula do G20 em Bali (Indon�sia), onde eles definiram a visita de Blinken.

Os dois l�deres devem participar da pr�xima c�pula do G20 em Nova D�lhi, na �ndia, em setembro, e Xi foi convidado a viajar para San Francisco em novembro, quando os Estados Unidos sediar�o o f�rum de Coopera��o Econ�mica �sia-Pac�fico.

O governo chin�s est� especialmente incomodado com as restri��es de Biden � exporta��o de semicondutores de �ltima gera��o para a China. Os Estados Unidos justificam a medida porque temem poss�veis usos militares.

De acordo com um assessor, Blinken tamb�m quer pressionar a China a interromper o envio para a Am�rica Latina de precursores qu�micos que s�o usados para produzir fentanil, um poderoso analg�sico que est� provocando uma pandemia que mata dezenas de milhares de americanos a cada ano.

Washington tamb�m critica a China pelos direitos humanos. A visita de Blinken � a primeira de um membro do governo desde que os Estados Unidos acusaram Pequim de genoc�dio contra a minoria mu�ulmana uigur.

Durante sua viagem pela regi�o, Blinken falou por telefone com seus colegas de Jap�o e Coreia do Sul. Al�m disso, se encontrou com o ministro das Rela��es Exteriores de Singapura em Washington antes de partir.

O conselheiro de seguran�a nacional de Biden, Jake Sullivan, viajou a T�quio para reuni�es trilaterais separadas envolvendo Jap�o, Coreia do Sul e Filipinas.

Nos �ltimos meses, os Estados Unidos chegaram a acordos sobre o destacamento de tropas no sul do Jap�o e no norte das Filipinas, ambos estrategicamente pr�ximos a Taiwan.

Blinken � o primeiro diplomata de alto escal�o dos EUA a visitar Pequim desde uma parada em 2018 de seu antecessor Mike Pompeo.


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