A ONG espanhola Caminando Fronteras (Caminhando Fronteiras), que baseia seus dados em depoimentos de migrantes e suas fam�lias, afirmou que 39 pessoas morreram no naufr�gio.
Assim que "Marrocos pediu colabora��o", os socorristas do Resgate Mar�timo enviaram "um helic�ptero" que "recuperou o corpo de um menor, sem encontrar rastros de mais sobreviventes", indicou � AFP uma porta-voz da institui��o.
"Vinte e quatro pessoas" foram "resgatadas pela patrulha marroquina" em �guas do Atl�ntico, afirmou a porta-voz, que disse n�o ter "registro das pessoas que estavam na embarca��o" no total.
Helena Maleno, da Caminando Fronteras, afirmou em sua conta do Twitter que "trinta e nove pessoas" morreram no naufr�gio, "entre elas quatro mulheres e um beb�".
Segundo Maleno, "o bote infl�vel estava por mais de doze horas implorando por resgate em �guas de responsabilidade espanhola".
Contatadas pela AFP, as autoridades marroquinas n�o responderam de imediato.
O naufr�gio ocorreu a mais de 160 km das costas do sudeste da ilha de Gran Canaria, no arquip�lago atl�ntico localizado em frente ao noroeste da �frica.
Desde o endurecimento dos controles no Mediterr�neo, a rota migrat�ria at� Can�rias tem sido bastante utilizada. Os naufr�gios s�o frequentes nessa travessia, particularmente perigosa pelas fortes correntes e o mal estado das embarca��es.
Na ter�a-feira, o corpo de uma mulher gr�vida foi resgatado perto das Ilhas Can�rias de Lanzarote de um bote infl�vel no qual viajavam 53 migrantes subsaarianos.
Segundo um informe publicado pela Caminando Fronteras, no final de 2022, mais de 11.200 migrantes morreram ou foram considerados desaparecidos desde 2018, em sua tentativa de alcan�ar as costas espanholas, um dos principais pontos de entrada dos migrantes irregulares na Europa.
Na semana passada, um naufr�gio perto da Gr�cia com centenas de migrantes provocou a morte de pelo menos 82 pessoas. Este naufr�gio, que pode ter deixado centenas de v�timas, foi um dos piores no Mediterr�neo nos �ltimos anos.
MADRI