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Estado de Minas NOVA YORK

Investiga��o revela 'falhas graves' na pris�o onde financista Epstein se suicidou


27/06/2023 14:57
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Uma investiga��o do Departamento de Justi�a dos Estados Unidos constatou "in�meras e graves falhas" do pessoal encarregado da cust�dia do financista Jeffrey Epstein, que se suicidou em uma pris�o de Nova York em 2019 enquanto aguardava julgamento por tr�fico sexual de menores.

Essas falhas "fizeram Epstein ficar sem vigil�ncia e sozinho em sua cela com uma quantidade excessiva de roupas de cama, aproximadamente das 22h40 de 9 de agosto at� ser encontrado enforcado em sua cela trancada a chave em 10 de agosto por volta das 6h30", conclui a investiga��o.

Epstein se enforcou em 10 de agosto de 2019 enquanto estava sob cust�dia do Escrit�rio Federal de Pris�es (BOP, na sigla em ingl�s) no Centro Correcional Metropolitano de Nova York, � espera do julgamento por explora��o sexual de menores e conspira��o para explorar menores sexualmente, duas acusa��es pun�veis com um total de 45 anos na pris�o.

Ele � acusado de ter levado, pelo menos entre 2002 e 2005, meninas, algumas de at� 14 anos, para suas resid�ncias em Manhattan, Palm Beach (Fl�rida) e no Caribe "para participarem de atos sexuais com ele" e para amigos, como o pr�ncipe Andrew da Inglaterra, em troca de "centenas de d�lares em dinheiro".

Apesar da recomenda��o dos psic�logos da pris�o ap�s uma primeira tentativa de suic�dio em 23 de julho, o bilion�rio de 66 anos havia sido deixado sozinho em sua cela no dia 9, e os funcion�rios "n�o garantiram" que outra pessoa fosse imediatamente realocada, de acordo com a investiga��o.

As referidas decis�es "constituem m� conduta e neglig�ncia no cumprimento das suas obriga��es", em particular com um detido de "t�o alto perfil" como Epstein, um magnata amigo de celebridades e pessoas influentes.

A investiga��o conclui ainda que os agentes n�o voltaram a fazer a ronda pela cela depois das 22h40, apesar de ser obrigat�rio fazer isso de 30 em 30 minutos, nem verificaram o bom funcionamento das c�meras de vigil�ncia da pris�o.

Da mesma forma, o pessoal penitenci�rio "falsificou os registros e fichas da ronda para mostrar que foram executadas, quando n�o foi o caso, deixando Epstein sem vigil�ncia durante horas antes de sua morte", acrescenta o texto.

Os investigadores afirmam, tamb�m, que n�o "encontraram provas que contradigam" as evid�ncias do FBI (Pol�cia Federal americana) e do Instituto M�dico Legal que levaram � conclus�o de suic�dio por enforcamento.

Criticam, no entanto, as falhas "preocupantes", n�o apenas por "n�o proteger adequadamente uma pessoa sob sua cust�dia, mas tamb�m porque levaram a perguntas sobre as circunst�ncias em torno da morte de Epstein e privaram, efetivamente, as in�meras v�timas de Epstein da oportunidade de buscar justi�a, por meio do processo de Justi�a criminal".

Em junho de 2022, sua ex-companheira Ghislaine Maxwell foi condenada, em Nova York, a 20 anos de pris�o por cinco crimes, incluindo tr�fico sexual de menores.


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