Trata-se da menor taxa para esse per�odo desde 2015, quando foi registrado um n�vel similar, indicou o IBGE em nota.
Entre dezembro e fevereiro, este �ndice foi de 8,6%, segundo dados oficiais. No entanto, a queda foi de 1,5 ponto percentual frente a 9,8% registrado entre mar�o e maio de 2022.
O n�mero de pessoas sem emprego retroagiu neste per�odo para 8,9 milh�es, cerca de 279.000 ou 3%, em rela��o ao trimestre anterior. No mesmo per�odo do ano passado, este �ndice era de 15,9% ou 1,7 milh�es a menos de desempregados.
No entanto, "esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do n�mero de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores", explicou em uma nota do instituto oficial Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
"Foi a menor press�o no mercado de trabalho que provocou a redu��o na taxa de desocupa��o", acrescentou.
Assim, n�o houve uma cria��o significativa de postos de trabalho no per�odo: a quantidade de pessoas empregadas, cerca de 98,4 milh�es, se manteve est�vel frente ao trimestre anterior, e cresceu 0,9% ante aos mesmos meses de 2022.
A busca por emprego da popula��o impacta na taxa, j� que os que n�o o fazem n�o s�o contabilizados como desempregados na estat�stica.
O setor p�blico foi o que mais gerou empregos, com uma alta de 2,8% no trimestre mar�o-maio. J� o setor agropecu�rio reduziu 1,9% o n�mero de trabalhadores.
O rendimento dos trabalhadores, no entanto, se manteve est�vel em 2.901 reais, em rela��o ao trimestre anterior.
RIO DE JANEIRO