"H� temas concretos e ao menos dif�ceis", apontou a ministra durante um encontro com jornalistas.
"Encontramos pontos de consenso. Temos uma declara��o que ainda est� sendo negociada", acrescentou B�rcena, que participar� representando o presidente de esquerda Andr�s Manuel L�pez Obrador, pouco afeito a viajar ao exterior.
Entre os temas espinhosos, B�rcena citou uma recente resolu��o do Parlamento Europeu sobre Cuba.
Tal decis�o pede para a UE adotar san��es contra os respons�veis por persistentes viola��es contra os direitos humanos em Cuba, incluindo o presidente Miguel D�az-Canel, segundo o texto.
O voto dos eurodeputados foi criticado "energicamente" na quarta-feira pelo Congresso cubano.
"Esperamos que n�o haja nenhum problema. De fato, estamos negociando neste momento para que se possa incluir na declara��o um par�grafo contra o bloqueio", afirmou a chanceler.
O M�xico � um dos pa�ses latino-americanos que exigem a suspens�o do bloqueio econ�mico imposto pelos Estados Unidos � ilha desde os anos 1960.
B�rcena tamb�m confirmou uma recente reuni�o com o embaixador da Espanha, pa�s que ocupa a Presid�ncia rotativa da UE, al�m de ser um dos principais parceiros econ�micos do M�xico.
O presidente L�pez Obrador, no entanto, decretou unilateralmente "uma pausa" - sem dar maiores detalhes - na rela��o com Madri.
"N�o quer dizer que j� sa�mos do que o presidente chama de pausa", acrescentou B�rcena.
A chanceler tamb�m reconheceu que as rusgas diplom�ticas com o Peru continuam, depois que L�pez Obrador n�o reconheceu a presidente Dina Boluarte, a quem tacha de "usurpadora" por ter substitu�do o ex-mandat�rio Pedro Castillo, destitu�do e preso desde dezembro ap�s tentar dissolver o Congresso e governar por decreto.
O Parlamento peruano declarou L�pez Obrador "pessoa n�o grata" e anteriormente havia expulsado o embaixador mexicano em Lima.
"Esperamos que os espa�os de integra��o como a Alian�a do Pac�fico e a Celac", a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, permitam superar o problema bilateral, comentou B�rcena.
Tamb�m informou que aproveitar� a c�pula para se reunir com os presidentes do Brasil, Col�mbia e Argentina e "estreitar os v�nculos".
Os 27 pa�ses da UE e os 33 da Celac se reunir�o na segunda e ter�a-feira em Bruxelas pela primeira vez desde 2015.
M�XICO