Como em todos os anivers�rios, a cerim�nia come�ou com o soar das sirenes �s 09h53, hora exata em que em 18 de julho de 1994 explodiu a sede da Associa��o Mutual Israelita Argentina (AMIA), edif�cio posteriormente reconstru�do.
"Pela primeira vez, o nosso pa�s vai comemorar 40 anos ininterruptos de democracia (...), mas a nossa democracia esbarra em 29 anos de uma vergonhosa impunidade, sem um s� respons�vel pelo assassinato de 85 pessoas", disse o presidente da AMIA, Amos Linetzky. "Sem justi�a n�o h� democracia", concluiu.
Em um discurso duro, o l�der da comunidade judaica argentina, que com 300 mil membros � a maior da Am�rica Latina, questionou a justi�a e as autoridades pol�ticas.
"N�o h� d�vidas de que (o ataque) foi planejado e organizado pela Rep�blica do Ir� e foi executado pela organiza��o terrorista Hezbollah. Alertas vermelhos e mandados de pris�o emitidos pela Interpol pesam sobre os respons�veis", alertou Linetzky.
A Justi�a mant�m, desde 2006, o pedido de pris�o de oito iranianos, incluindo o ex-presidente Ali Rafsanjani.
O bombardeio da AMIA, o pior ataque da hist�ria argentina, deixou 300 feridos e 85 mortos.
N�o h� detidos pelo caso e os motivos do ataque ainda n�o foram esclarecidos. A investiga��o judicial do caso envolveu den�ncias por desvio de pistas, condena��es por encobrimento e processos anulados.
BUENOS AIRES