"Vimos como unanimemente, incluindo a Uni�o Europeia, incluindo pa�ses como Fran�a, Brasil, Col�mbia, Argentina, eles pediram para avan�ar em um esquema que elimine, suspenda as san��es e, a partir da�, comece a trabalhar na retomada do di�logo pol�tico entre os venezuelanos", disse Gil em entrevista por telefone � televis�o estatal.
"Nos d� um pouco de esperan�a porque temos visto que o nosso discurso de condena��o �s san��es [...] tem ganhado mais espa�o", disse o ministro das Rela��es Exteriores da Venezuela.
Gil referiu-se a uma reuni�o realizada na noite da �ltima segunda-feira em Bruxelas, na qual participaram representantes do governo venezuelano e da oposi��o e os presidentes de Fran�a, Emmanuel Macron; Argentina, Alberto Fern�ndez; Brasil, Luiz In�cio Lula da Silva; e Col�mbia, Gustavo Petro; al�m do chefe da diplomacia da Uni�o Europeia, Josep Borrell.
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodr�guez, e o principal negociador da oposi��o, Gerardo Blyde, estiveram no encontro paralelo � c�pula da UE e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
"Avan�ar" para "realizar elei��es de forma inclusiva, elei��es livres que possam ser reconhecidas pela comunidade internacional" foi o ponto central do encontro, segundo Borrell.
A reuni�o faz parte dos novos esfor�os para tentar relan�ar o di�logo pol�tico iniciado no M�xico sobre a crise venezuelana, paralisado desde novembro do ano passado, aguardando o desembolso de cerca de 3 bilh�es de d�lares (R$ 15 bilh�es) congelados pelos Estados Unidos que seriam destinados a projetos sociais.
"Devemos dizer que a primeira coisa que ficou clara foi o efeito pernicioso das san��es", disse Gil.
No entanto, as san��es s�o a principal moeda de troca da oposi��o para pressionar por condi��es eleitorais com vistas �s elei��es presidenciais de 2024, incluindo a suspens�o de inabilita��es pol�ticas impostas a advers�rios que se candidatem.
Na ter�a-feira, a oposi��o reiterou que os "presos pol�ticos" tamb�m devem ser libertados e que deve haver um "acordo social" para enfrentar a crise econ�mica pela qual o pa�s se arrasta h� anos.
O governo venezuelano, no entanto, pede a suspens�o de "todas as san��es" para retomar as negocia��es.
"Eles passam o tempo todo falando sobre elei��es livres e justas e a Venezuela foi submetida a um cerco brutal", afirmou, nesta quarta-feira, o negociador-chefe do governo de Nicol�s Maduro e presidente do Parlamento, Jorge Rodr�guez.
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