Como consequ�ncia dos confrontos entre grupos criminosos em Guayas 1, "o n�mero de PPL (pessoas privadas de liberdade) mortas chegou a seis", informou o SNAI em seu mais recente balan�o.
De acordo com um jornalista da AFP, foram ouvidos disparos do entorno da unidade prisional, onde ocorreram os piores massacres entre fac��es.
As penitenci�rias equatorianas se tornaram centros de opera��es de gangues que disputam o narcotr�fico. Desde fevereiro de 2021, mais de 420 presos morreram em pelo menos dez enfrentamentos violentos que deixaram corpos decapitados e carbonizados.
Com o novo confronto na penitenci�ria Guayas 1, na cidade costeira de Guayaquil (sudoeste), uma das mais afetadas pela viol�ncia e pelo narcotr�fico, as autoridades refor�aram a seguran�a em todas as pris�es do pa�s.
O ministro do Interior, Juan Zapata, escreveu no Twitter que est�o em opera��o "os protocolos para monitorar e executar estrat�gias de controle, ordem e seguran�a das pessoas privadas de liberdade".
Imagens divulgadas pelo Minist�rio P�blico mostram uma tela quebrada e um buraco no ch�o do pres�dio, al�m de policiais fortemente armados.
- Greve de fome -
Apesar da interven��o do SNAI, policiais e For�as Armadas, agentes penitenci�rios continuam retidos em quatro pris�es nas prov�ncias de Cotopaxi, Azuay, Ca�ar e El Oro.
As autoridades n�o especificaram o n�mero de agentes que est�o sob o controle dos presos, mas informaram que "est�o em boas condi��es".
Os detentos "iniciaram greves de fome no domingo" em estabelecimentos de todo o pa�s, informou o SNAI sem detalhar os motivos.
Um censo recente estabeleceu que nos 36 pres�dios do Equador, que possuem capacidade para cerca de 30 mil detentos, a popula��o carcer�ria atual � de 31.321 pessoas, incluindo 3.245 estrangeiros. A maioria est� presa por tr�fico de drogas.
A superlota��o nas pris�es equatorianas chegou a 39.000 presos em 2021, mas depois das sangrentas rebeli�es o governo concedeu indultos e benef�cios para descongestionar as pris�es.
No ano passado, um comit� de pacifica��o criado pelo governo do presidente Guillermo Lasso classificou as pris�es equatorianas como "dep�sitos de seres humanos e centros de tortura".
O Equador, localizado entre a Col�mbia e Peru, os principais produtores mundiais de coca�na, j� apreendeu 455 toneladas de drogas desde o in�cio do governo do presidente Guillermo Lasso, em maio de 2021.
Em 2021, foi registrado o recorde anual de apreens�es de drogas, cerca de 210 toneladas.
GUAYAQUIL