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Estado de Minas LISBOA

Papa lamenta 'falta de rotas corajosas de paz' na Ucr�nia


02/08/2023 10:04
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O papa Francisco lamentou nesta quarta-feira(2) "a falta de rotas corajosas de paz" no Velho Continente para p�r fim � guerra na Ucr�nia, lembrando o papel da Europa como "construtora de pontes" no in�cio de seu visita de cinco dias a Portugal.

"Olhando com grande afeto para a Europa, no esp�rito de di�logo que a carateriza, apetece perguntar-lhe: para onde navegas, se n�o ofereces percursos de paz, vias inovadoras para acabar com a guerra na Ucr�nia e com tantos conflitos que ensanguentam o mundo?", questionou o papa, de 86 anos, durante seu primeiro discurso �s autoridades e corpo diplom�tico no centro cultural de Bel�m.

"No oceano da hist�ria, estamos a navegar num momento tempestuoso e sente-se a falta de rotas corajosas de paz", lamentou o jesu�ta argentino, que pediu repetidamente pela paz na Ucr�nia desde o in�cio da invas�o russa em fevereiro de 2022.

Nesta cidade onde foram constru�dos ritos fundamentais para o caminho da comunidade europeia, com assinatura do Tratado de Lisboa em 2007, Francisco recordou "o sonho europeu de um multilateralismo mais amplo do que o mero contexto ocidental", capaz de "captar o mais d�bil sinal de distens�o e de o ler por entre as linhas mais tortas da realidade".

"O mundo tem necessidade da Europa, da Europa verdadeira: precisa do seu papel de construtora de pontes e de pacificadora no Leste europeu, no Mediterr�neo, na �frica e no M�dio Oriente", destacou.

Fiel aos temas principais de seu pontificado iniciado em 2013, o papa criticou os flagelos que enfraquecem, segundo ele, o Ocidente, como as pol�ticas de imigra��o, a crise demogr�fica, a eutan�sia e o com�rcio de armas.

"Para onde navegais, Europa e Ocidente, com o descarte dos idosos, os muros de arame farpado, as mortandades no mar e os ber�os vazios? Para onde ides se, perante o tormento de viver, vos limitais a oferecer rem�dios r�pidos e errados como o f�cil acesso � morte, solu��o c�moda que parece doce, mas na realidade � mais amarga que as �guas do mar?", indicou.

Portugal aprovou em maio uma lei que regula "a morte assistida", unindo-se ao grupo de pa�ses europeus que legalizaram a eutan�sia e o suic�dio assistido, como os da Benelux e a vizinha Espanha.

Sens�vel ao tema da ecologia, Francisco abordou o desafio do aquecimento global, justo quando o planeta acaba de enfrentar o m�s de julho mais quente j� enfrentado.

"Os oceanos aquecem e, das suas profundezas, sobe � superf�cie a torpeza com que polu�mos a nossa casa comum. Estamos a transformar as grandes reservas de vida em lixeiras de pl�stico", lamentou.


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