"Acata-se o pedido de imposi��o de medida de seguran�a, mas medidas n�o privativas da liberdade, para o senhor Nicol�s Fernando Petro", anunciou o juiz do caso, Omar Beltr�n, ao final de uma longa audi�ncia.
Beltr�n acrescentou que Nicol�s Petro n�o poder� sair da cidade de Barranquilla (norte), onde mora, nem manter contato com outras pessoas envolvidas na investiga��o por suposta lavagem de dinheiro e enriquecimento il�cito.
O filho mais velho do presidente colombiano foi detido no s�bado da semana passada.
Na quinta-feira, como parte de um processo de colabora��o com a justi�a, ele confessou o suposto financiamento ilegal da campanha que levou Gustavo Petro � presid�ncia em 2022, incluindo fundos repassados por Samuel Santander Lopesierra, extraditado por narcotr�fico para os Estados Unidos, onde ficou preso entre 2003 e 2021.
Tamb�m afirmou ter recebido dinheiro de um filho de Alfonso "el turco" Hilsaca, negociante acusado no passado de financiar grupos paramilitares e planejar homic�dios, e de outros empres�rios pol�micos.
O depoimento de Nicol�s � justi�a abalou o primeiro governo de esquerda Col�mbia. O presidente n�o nega as acusa��es, mas estabeleceu dist�ncia do filho e afirmou que nunca seria c�mplice de crimes.
O advogado David Teleki expressou preocupa��o com a seguran�a de Nicol�s Petro.
"Se ele for para uma pris�o, merit�ssimo, n�o dura nem 24 horas", disse Teleki.
"� uma testemunha chave para desbaratar por completo uma estrutura corrupta que deve ser investigada e que deve levar os respons�veis aos tribunais", acrescentou.
"Para isto � indispens�vel que Nicol�s Petro, sua voz, suas palavras n�o possam ser caladas (...) por press�es de nenhum tipo", completou o advogado, antes de afirmar que o cliente � v�tima de "ass�dio" e "intimida��es".
A Promotoria havia solicitado a pris�o domiciliar para o pol�tico de 37 anos.
Ainda n�o est� claro se Gustavo Petro rompeu em definitivo o relacionamento com o filho.
O juiz tomou conhecimento nos �ltimos dois dias de mais evid�ncias apresentadas pela Promotoria, segundo as quais Nicol�s Petro e sua ex-mulher, Daysuris V�squez, movimentaram grandes quantias em dinheiro.
Em uma lista dos envolvidos elaborada pelos investigadores, o presidente n�o aparece, mas sim o nome de sua esposa e madrasta de Nicol�s, Ver�nica Alcocer. .
Em um comunicado, o presidente afirmou que recebia "com dor as informa��es sobre supostas irregularidades no desenvolvimento da campanha campanha presidencial" e nomeou um representante da Suprema Corte de Justi�a para represent�-lo.
O Parlamento, onde Petro perdeu a maioria h� alguns meses, iniciou uma "etapa de investiga��o pr�via", segundo o presidente da Comiss�o de Investiga��es e Acusa��es, o deputado Wadith Manzur.
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