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Estado de Minas ABOARD THE PAPAL PLANE

Papa Francisco encerra a JMJ de Lisboa com missa para 1,5 milh�o de fi�is


06/08/2023 19:04
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Diante de uma multid�o de 1,5 milh�o de peregrinos, o papa Francisco presidiu neste domingo a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, na qual pediu �s novas gera��es que n�o tenham medo e fez um apelo a favor da paz.

Em uma coletiva de imprensa a bordo do avi�o de volta a Roma, o l�der religioso de 86 anos enfatizou que estava se sentindo "bem", ap�s sua intensa agenda em Portugal e dois meses ap�s uma cirurgia abdominal importante.

Aclamado por fi�is emocionados, o pont�fice argentino teve horas antes o �ltimo encontro com a multid�o antes de encerrar esta edi��o da maior reuni�o internacional de cat�licos.

Tanto na vig�lia de s�bado como na eucaristia de domingo, o espa�o criado para a JMJ em uma �rea pr�xima ao rio Tejo reuniu 1,5 milh�o de pessoas, informou o Vaticano, com base em uma estimativa das autoridades portuguesas.

Ao contr�rio do previsto, Francisco improvisou quase todo o seu primeiro discurso, sem ler o texto, e n�o proferiu o segundo, no qual deveria abordar a guerra na Ucr�nia e a busca pela paz.

"Rezei pela paz, mas n�o fiz propaganda", disse aos jornalistas no domingo � noite no avi�o.

Ap�s dormir ao relento durante uma noite quente de ver�o (hemisf�rio norte), centenas de milhares de jovens acordaram ao ritmo da m�sica selecionada por um padre-DJ portugu�s em um cen�rio que lembrava o de um grande festival. A temperatura durante o dia se aproximou dos 40 graus na capital lusitana.

- Seul receber� a JMJ em 2027 -

Ap�s percorrer uma longa dist�ncia no "papam�vel", Francisco presidiu a missa em um grande altar, diante de mais de um milh�o de fi�is, al�m de 10.000 padres, 700 bispos e 30 cardeais.

"� extraordin�rio poder estar aqui para ver o nosso papa Francisco, que consegue unir as pessoas de todo o mundo", afirmou Pimentel Gomes, padre brasileiro de 52 anos.

Antes de concluir a cerim�nia, Francisco revelou uma das informa��es mais aguardadas de cada edi��o ao anunciar que Seul, capital da Coreia do Sul, ser� a sede da pr�xima JMJ.

"Assim, em 2027, da fronteira ocidental da Europa seguiremos para o Extremo Oriente. E este � um belo sinal da universalidade da Igreja", afirmou o papa, enquanto peregrinos da Coreia do Sul, pa�s onde 11% da popula��o se declara cat�lica, celebravam no altar.

Questionado pelos jornalistas no avi�o de retorno sobre seus pr�ximos compromissos internacionais, o pont�fice lembrou que sua visita seguinte ser� "a Marselha".

"N�o (uma visita de Estado) � Fran�a", pois "o problema que me preocupa � o problema do Mediterr�neo", insistiu ele, que fez da quest�o migrat�ria um pilar de seu pontificado.

"No Mediterr�neo, os bispos est�o realizando este encontro para refletir sobre o drama dos migrantes", disse referindo-se � confer�ncia que ocorrer� nessa cidade do sul da Fran�a de 18 a 24 de setembro, sobre temas como desigualdades econ�micas, migra��o e clima.

"O Mediterr�neo � um cemit�rio. Mas n�o � o maior: o maior cemit�rio est� no norte da �frica. � terr�vel. Por isso vou a Marselha", declarou o papa.

- "Em grande forma" -

Na manh� de s�bado, Francisco foi recebido por 200.000 fi�is no santu�rio de F�tima, 130 km ao norte de Lisboa, onde rezou ao lado de jovens enfermos, pessoas com defici�ncia e seis detentos.

Ap�s descrever o papa como "cansado" no in�cio da visita por sua agenda repleta de eventos, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou ao canal de televis�o p�blico RTP que o pont�fice "acabou em grande forma nos �ltimos dois dias".

"� medida que o dia avan�ava, ele demonstrava uma alegria, estava relaxado... Deixava de lado os pap�is, falava o que estava no cora��o", declarou o chefe de Estado, um conservador e cat�lico fervoroso.

Durante a visita, que come�ou na quarta-feira, o primeiro pont�fice latino-americano da hist�ria abordou v�rios temas, como a mudan�a clim�tica, as redes sociais, ou a pedofilia na Igreja. Ele se reuniu em car�ter privado com um grupo de v�timas de abusos.


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