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Estado de Minas KIEV

R�ssia avan�a no nordeste e bombardeia oeste da Ucr�nia com m�sseis hipers�nicos


11/08/2023 11:42
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O Ex�rcito russo afirmou, nesta sexta-feira (11), que "melhorou" suas posi��es no nordeste da Ucr�nia, onde sua ofensiva na v�spera for�ou a retirada de civis, e bombardeou o oeste do pa�s com quatro m�sseis hipers�nicos.

Um menino de oito anos morreu na regi�o de Ivano-Frankivsk, no oeste da ex-rep�blica sovi�tica, quando m�sseis hipers�nicos Kinzhal atingiram a �rea, informou o gabinete do procurador-geral ucraniano no Telegram.

A �rea sofreu poucos ataques desde o in�cio da invas�o russa da Ucr�nia em fevereiro de 2022, pois fica a centenas de quil�metros das linhas de frente de batalha.

Os confrontos se concentram, sobretudo, no sul e no leste, onde Moscou reivindica v�rios avan�os h� algumas semanas.

"Na dire��o de Kupiansk, as unidades de assalto dos grupos de combate 'Oeste' (...) continuaram suas opera��es ofensivas em uma ampla frente e melhoraram a situa��o t�tica", disse o Minist�rio russo da Defesa em seu relat�rio di�rio.

As tropas russas ocuparam essa localidade e seus arredores no in�cio do conflito, mas foram expulsas em uma contraofensiva rel�mpago realizada por Kiev em setembro de 2022.

O Minist�rio russo da Defesa afirmou que suas tropas melhoraram suas posi��es perto dos povoados de Olchana e Pershotravneve, na regi�o de Kharkiv (nordeste).

Diante do avan�o dos russos, as autoridades ordenaram na quinta-feira a evacua��o de 37 cidades do distrito.

Em junho, a Ucr�nia lan�ou uma contraofensiva, ap�s receber um importante refor�o militar das pot�ncias ocidentais, mas reconheceu dificuldades, ante a resist�ncia das tropas russas.

O Ex�rcito ucraniano garantiu, ontem, que "a situa��o continua sendo dif�cil, mas se mant�m sob controle" na regi�o.

- Bombardeios russos -

A R�ssia bombardeia diariamente localidades ucranianas, algumas delas distantes do "front".

O Ex�rcito ucraniano informou que a R�ssia lan�ou quatro m�sseis hipers�nicos Kinzhal contra a regi�o de Ivano-Frankivsk e que apenas um deles p�de ser interceptado.

"Um m�ssil Kh-47 pode ter sido destru�do na regi�o de Kiev. Os outros impactaram perto de um aer�dromo e danificaram infraestruturas civis, e outro atingiu uma �rea residencial", disse ele.

Restos do m�ssil Kinzhal destru�do ca�ram sobre dois bairros da capital ucraniana, sem causar danos significativos, segundo autoridades militares.

Na quinta-feira, um bombardeio em Zaporizhzhia (sul) deixou um morto e 16 feridos, de acordo com as autoridades locais. A pol�cia especificou que dois m�sseis Iskander destru�ram um hotel na cidade, onde delega��es estrangeiras costumam se hospedar.

"Estou chocado que [o m�ssil] tenha atingido um hotel frequentemente usado por funcion�rios das Na��es Unidas e nossos colegas de ONGs em Zaporizhzhia", disse o coordenador da ONU na Ucr�nia, Denis Brown, que tamb�m se hospedou no estabelecimento.

"� totalmente inaceit�vel", acrescentou.

O Ex�rcito russo alegou ter atacado "um local de mobiliza��o tempor�ria de mercen�rios estrangeiros".

Nas �ltimas semanas, Moscou bombardeou repetidamente locais de lazer e descanso nesta cidade. Na ter�a-feira, nove pessoas morreram em um ataque contra a cidade de Pokrovsk, tamb�m no leste.

- Drone em Moscou -

O Ex�rcito russo disse, por sua vez, ter abatido um drone ucraniano a oeste de Moscou.

"O drone foi desativado eletronicamente e caiu em uma floresta no oeste de Moscou", declarou o Minist�rio russo da Defesa no Telegram, acusando o "regime de Kiev" da ofensiva.

� a terceira vez nesta semana que drones s�o derrubados sobre Moscou. Os ataques dentro do territ�rio russo se multiplicaram nas �ltimas semanas, na maioria dos casos sem causar danos, ou v�timas.

Na Ucr�nia, o presidente Volodimir Zelensky anunciou a demiss�o de todos os funcion�rios regionais encarregados do recrutamento militar, no �mbito de uma campanha para erradicar a corrup��o que permitia aos recrutas evitarem o alistamento. O combate � corrup��o end�mica � uma das condi��es impostas pela Uni�o Europeia (UE) para a entrada do pa�s no bloco.


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