"N�s colocamos em d�vida esse processo eleitoral, nos preocupa muit�ssimo qualquer altera��o de dados", declarou a ex-primeira-dama em uma coletiva de imprensa anterior ao ato de encerramento de sua campanha.
Torres insinuou que o TSE opera a servi�o do Semilla, o partido de Ar�valo, que lidera as pesquisas de inten��o de voto.
"O Tribunal Supremo Eleitoral � imparcial, � objetivo, ou � do Semilla?", disse a candidata de 67 anos, l�der do partido Unidade Nacional da Esperan�a (UNE), que � social-democrata como seu rival.
"Eu n�o posso confiar em um sistema onde h� digitalizadores afiliados a outro partido", acrescentou Torres, que enfrenta o seu terceiro segundo turno.
A ex-esposa do mandat�rio social-democrata �lvaro Colom (2008-2012), j� falecido, insistiu em que esse processo eleitoral "n�o h� igualdade de condi��es, [pois] aqui as condi��es s�o tendenciosas", e exigiu que o TSE "mude esses digitalizadores".
Torres tamb�m repetiu os argumentos do question�vel promotor Rafael Curruchiche, que tentou que a Justi�a inabilitasse o partido Semilla com o aparente objetivo de tirar Ar�valo do segundo turno.
Curruchiche, inclu�do pelos Estados Unidos em uma lista de atores "corruptos", amea�ou na quinta-feira em dar ordens de pris�o contra dirigentes do Semilla depois do segundo turno.
Mais de nove milh�es de guatemaltecos est�o aptos a votar no domingo para escolher o seu novo presidente entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno de 25 de junho, em meio a altos n�veis de corrup��o, viol�ncia e pobreza.
Ganhando Ar�valo ou Torres, o segundo turno marcar� o fim de 12 anos de governos de direita. O novo mandat�rio deve suceder o presidente Alejandro Giammattei em 14 de janeiro de 2024.
CIDADE DA GUATEMALA