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Estado de Minas KIEV

Bombardeios matam civis na Ucr�nia e R�ssia; Moscou sofre novo ataque de drone


23/08/2023 10:33
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Novos bombardeios mataram civis nesta quarta-feira (23) na Ucr�nia e na R�ssia, que tamb�m foi cen�rio de ataques de drones ucranianos pelo sexto dia consecutivo em v�rios pontos do pa�s.

O Ex�rcito russo prosseguiu com os ataques noturnos e matou tr�s civis nas proximidades de Lyman, na regi�o de Donetsk (leste), segundo as autoridades.

As tr�s v�timas fatais s�o duas mulheres e um homem, com idades entre 63 e 88 anos, que estavam sentadas em um banco no munic�pio de Torske no momento do ataque.

Em Romny, na regi�o de Sumy (nordeste), quatro funcion�rios morreram em um ataque com drone contra uma escola, informou o ministro do Interior, Igor Klimenko, no Telegram.

A R�ssia tamb�m voltou a atacar as instala��es portu�rias ucranianas de Izmail (sul), no Dan�bio, principal via de exporta��es de produtos agr�colas ucranianos desde que Moscou abandonou, em julho, o acordo sobre cereais. Silos e armaz�ns foram atingidos, informaram fontes locais.

Ao mesmo tempo, o Ex�rcito ucraniano anunciou que destruiu drones do tipo ao leste do Mar de Azov.

- Ataques -

A R�ssia, que ocupa amplas faixas de territ�rio do leste e sul da Ucr�nia, enfrenta uma contraofensiva nas regi�es de fronteira.

Um ataque ucraniano em Belgorod matou tr�s civis na localidade de Lavy, informou o governador da regi�o, Viacheslav Gladkov.

Nas �ltimas semanas, o territ�rio russo foi atingido quase diariamente por drones, em particular a regi�o de Moscou - os ataques n�o provocaram v�timas ou danos consider�veis.

Um drone "foi neutralizado por recursos de guerra eletr�nica e, ao perder o controle, colidiu com um edif�cio em constru��o no complexo Moskva City", no distrito financeiro da capital, na manh� de quarta-feira, informou o minist�rio da Defesa da R�ssia.

Os sistemas de defesa a�rea russos destru�ram outros dois aparelhos n�o tripulados nos distritos de Mozhaisky, a 12 km do centro, e em Khimki, a 20 quil�metros do Kremlin, informou o minist�rio.

Os aeroportos internacionais de Vnukovo, Domodedovo e Sheremetievo interromperam as opera��es por alguns minutos.

As regi�es de fronteira da R�ssia tamb�m enfrentam com frequ�ncia incurs�es armadas, ataques geralmente reivindicados por unidades de russos contr�rios ao Kremlin e comprometidos com a Ucr�nia.

Na segunda-feira, a regi�o de Briansk foi alvo de uma tentativa de ataque, que foi impedida, informou o Servi�o Federal de Seguran�a(FSB).

- Novos avi�es de combate -

Em outro foco de tens�o nas �ltimas semanas, o ministro ucraniano de Infraestruturas, Oleksander Kubrakov, afirmou que os ataques russos aos portos ucranianos destru�ram "270 mil toneladas de gr�os" em um m�s.

O Mar Negro virou um cen�rio de conflito desde que a R�ssia abandonou, em julho, um acordo mediado pela ONU e a Turquia para permitir as exporta��es de gr�os ucranianos.

Paralelamente, a contraofensiva ucraniana avan�a lentamente para tentar liberar as regi�es ocupadas.

Fontes do governo ucraniano afirmam que esta � uma opera��o longa e complexa, ap�s as cr�ticas de pa�ses ocidentais, que apontam o bloqueio na recupera��o de territ�rios.

A Ucr�nia pede aos aliados ocidentais ainda mais ajuda militar para conseguir penetrar nas linhas inimigas, uma tarefa complicada diante da defesa constru�da pelas for�as russas, em particular as armadilhas antitanque e os campos minados.

Ap�s uma r�pida viagem por pa�ses europeus na qual ouviu a promessa de entrega de novos ca�as F-16 nos pr�ximos meses, o presidente ucraniano Volodimir Zelenskiy recebeu outro aliado em Kiev, o primeiro-ministro finland�s Petteri Orpo, cujo pa�s entrou para a Otan ap�s a invas�o russa ao territ�rio da Ucr�nia.

O presidente russo, Vladimir Putin, participou por videoconfer�ncia na c�pula dos BRICS (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul). Ele � objeto de um mandado de deten��o do Tribunal Penal Internacional e n�o viajou a Johannesburgo.

Putin voltou a culpar os ocidentais pelo conflito, por considerar que os Estados Unidos e os pa�ses europeus come�aram a apoiar uma revolu��o pr�-Ocidente em Kiev em 2014.

"Nossas a��es na Ucr�nia s�o determinadas por uma coisa: acabar com esta guerra, provocada pelo Ocidente", afirmou.


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