Em Romny, na regi�o de Sumy (nordeste), "as equipes de resgate encontraram os corpos da diretora da escola, da vice-diretora, de um secret�rio e de um bibliotec�rio", disse o ministro do Interior, Igor Klimenko, no Telegram.
Tr�s civis tamb�m morreram perto de Lyman, na regi�o de Donetsk (leste), segundo as autoridades, e a R�ssia voltou a atacar as instala��es portu�rias ucranianas de Izmail (sul), �s margens do Dan�bio.
Esta � a principal rota de exporta��o de produtos agr�colas ucranianos desde que Moscou se retirou, em julho, do acordo para facilitar as exporta��es de gr�os ucranianos. Silos e armaz�ns sofreram danos, relatou o Minist�rio P�blico.
O ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksander Kubrakov, disse que os repetidos ataques russos aos portos do pa�s destru�ram "270 mil toneladas de gr�os" em um m�s.
Kiev negou, no entanto, a perda de um dos seus navios militares no Mar Negro. Moscou alegou ter "destru�do" dois navios militares ucranianos.
"O m�ssil russo caiu na �gua", afirmou o Minist�rio da Defesa.
A Intelig�ncia militar ucraniana tamb�m afirmou ter destru�do um sistema de defesa antia�rea russo na pen�nsula da Crimeia, anexada pela R�ssia em 2014.
As autoridades russas n�o fizeram coment�rios sobre este epis�dio, mas influentes blogs militares russos relataram o ataque, que aconteceu longe da linha de frente do conflito e que mostra que a defesa a�rea tamb�m est� sendo posta � prova.
- Sexto dia -
A R�ssia, que ocupa amplas faixas de territ�rio do leste e sul da Ucr�nia, enfrenta uma contraofensiva nas regi�es de fronteira.
Em um ataque ucraniano a Belgorod, "tr�s civis morreram" no povoado de Lavy, depois de um drone ter lan�ado um artefato explosivo, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, no Telegram.
A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, destacou "o papel dos servi�os de Intelig�ncia ocidentais nestes crimes", j� que "fornecem aos neonazistas ucranianos informa��o que lhes permite rastrear as rotas destes drones".
Estes drones penetram a R�ssia com cada vez mais frequ�ncia e mais profundidade. Um deles chegou ao centro de Moscou na madrugada desta quarta-feira, antes de ser "neutralizado" e colidir com um pr�dio em constru��o no distrito financeiro, descreveu o Minist�rio russo da Defesa.
Um fot�grafo da AFP observou que uma janela de um arranha-c�u parecia destru�da, e outras ao redor, escurecidas, enquanto a pol�cia isolava o per�metro.
Os sistemas de defesa antia�rea russos destru�ram outros dois drones em Mozhaisk, na regi�o de Moscou, disse o minist�rio.
Vladislav Chapcha, governador da regi�o de Kaluga, a sudoeste de Moscou, tamb�m afirmou no Telegram que "um ataque de drones foi repelido no territ�rio do distrito de Kirovsky".
O tr�fego a�reo nos aeroportos internacionais de Vnukovo, Domodedovo e Sheremetyevo voltou a ser interrompido, por um breve per�odo.
- Novos avi�es de combate -
Em paralelo, a contraofensiva ucraniana avan�a lentamente para tentar liberar as regi�es ocupadas.
Fontes do governo ucraniano afirmam que esta � uma opera��o longa e complexa, ap�s as cr�ticas de pa�ses ocidentais sobre o bloqueio na recupera��o de territ�rios.
A Ucr�nia pede aos aliados ocidentais ainda mais ajuda militar para conseguir penetrar nas linhas inimigas, uma tarefa complicada diante da defesa constru�da pelas for�as russas, em particular as armadilhas antitanque e os campos minados.
Ap�s uma r�pida viagem por pa�ses europeus, na qual ouviu a promessa de entrega de novos ca�as F-16 nos pr�ximos meses, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, recebeu outro aliado em Kiev, o primeiro-ministro finland�s, Petteri Orpo. Seu pa�s entrou para a Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan) na esteira da invas�o russa ao territ�rio da Ucr�nia.
O presidente russo, Vladimir Putin, participou por videoconfer�ncia na c�pula do grupo Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul). Ele � objeto de um mandado de deten��o do Tribunal Penal Internacional e n�o viajou para Johannesburgo.
Putin voltou a culpar os ocidentais pelo conflito, por considerar que os Estados Unidos e os pa�ses europeus come�aram a apoiar uma revolu��o pr�-Ocidente em Kiev em 2014.
"Nossas a��es na Ucr�nia s�o determinadas por uma coisa: acabar com esta guerra, provocada pelo Ocidente", afirmou.
KIEV