"O inimigo sofreu perdas entre os seus homens, e equipamentos foram destru�dos. E a bandeira nacional tremulou novamente na Crimeia ucraniana", disse a Intelig�ncia militar ucraniana no Telegram.
A fonte n�o especificou as miss�es destas unidades das for�as especiais, mas destacou que chegaram por mar, desembarcando nas localidades de Olenivka e Mayak, no oeste da pen�nsula, antes de partirem "sem baixas".
"Todos os objetivos e tarefas foram cumpridos. Ao final da opera��o especial, os defensores ucranianos deixaram o local sem perdas", afirmou a intelig�ncia militar ucraniana, que n�o costumar comentar publicamente as opera��es em territ�rios ocupados.
Na v�spera, a intelig�ncia ucraniana reivindicou a responsabilidade pela destrui��o de um sistema de m�sseis terra-ar na mesma �rea.
A Ucr�nia prometeu libertar todo o seu territ�rio ocupado pela R�ssia desde a invas�o de fevereiro de 2022, assim como a Crimeia, anexada em 2014.
A opera��o e a exig�ncia do hasteamento da bandeira ucraniana na pen�nsula adquiriram um aspecto simb�lico por ter ocorrido no Dia da Independ�ncia da Ucr�nia.
- "Povo livre" -
"Com Olena (esposa do chefe de Estado, NR) honramos a mem�ria dos defensores que morreram em combate por nosso pa�s", disse o presidente Volodimir Zelensky no Telegram, depois de visitar a catedral de Santa Sofia, no centro de Kiev.
O presidente ucraniano, com a esposa Olena, depositou flores em frente a um muro com retratos de soldados mortos no front.
"Lembramos de todos aqueles que deram as suas vidas pela liberdade e independ�ncia, pelo futuro livre da Ucr�nia", declarou o presidente, instando os seus cidad�os "a n�o perderem a confian�a nestes tempos dif�ceis".
Neste ano, o Dia da Independ�ncia da Ucr�nia acontece 18 meses ap�s o in�cio da invas�o da ex-rep�blica sovi�tica pela R�ssia, em 24 de fevereiro de 2022, contra a qual Kiev lan�ou uma contraofensiva em junho.
"A festa de um povo livre. A festa de pessoas fortes. A festa de pessoas dignas. A festa de pessoas iguais", disse Zelensky em comunicado.
Na manh� desta quinta-feira, moradores de Kiev caminharam pela avenida Khreshchatyk, principal via de Kiev, alguns tirando fotos com tanques russos expostos e outros vestindo as famosas "vyshyvanka", camisas largas bordadas que se tornaram um s�mbolo de unidade nacional contra invas�es.
- Dez feridos em Dnipro -
O clima de festa contrastava com a realidade dos combates, centenas de quil�metros a leste e a sul de Kiev.
Na cidade de Dnipro, no centro-leste do pa�s, um bombardeio deixou pelo menos dez feridos, dos quais tr�s foram hospitalizados, informou o governador regional, Serguii Lisak.
Lisak publicou diversas fotos no Telegram com pr�dios destru�dos, janelas quebradas e escombros no ch�o.
Mais a sul, em Kherson, uma cidade retomada em novembro pelo ex�rcito ucraniano mas que continua a ser alvo frequente do fogo russo, uma menina de sete anos foi ferida "nas costas, bra�os e pernas" em um bombardeio "no centro da cidade", disse o governador regional, Oleksander Prokudin.
Nesta quinta-feira, a DTEK, operadora privada de eletricidade, denunciou um bombardeio russo contra uma de suas usinas termel�tricas que, segundo a empresa, j� havia sido alvo de outros ataques de Moscou.
No plano diplom�tico, a Noruega fornecer� � Ucr�nia ca�as F-16, anunciou a imprensa norueguesa.
No fim de semana passado, Holanda e Dinamarca anunciaram que tamb�m entregar�o essas aeronaves a Kiev.
Depois de ter visitado v�rios pa�ses europeus, o presidente ucraniano recebeu nesta quinta-feira o seu hom�logo portugu�s, Marcelo Rebelo de Sousa, na capital.
KIEV