Em uma decis�o un�nime, a duas semanas do 50� anivers�rio do golpe de Estado que derrubou o socialista Salvador Allende, o tribunal m�ximo do pa�s condenou sete oficiais da reserva do Ex�rcito do Chile a penas de 8 a 25 anos de pris�o pelo assassinato de Jara, uma das vozes mais reconhecidas da m�sica popular da Am�rica Latina.
A senten�a, em resposta a um recurso apresentado pelos acusados, tamb�m considera o assassinato e o sequestro do ex-diretor de pris�es Littr� Quiroga, que esteve detido junto com Jara no que ent�o era chamado de Est�dio Chile, no centro de Santiago, para onde alguns opositores foram levados ap�s a instala��o do regime de Pinochet.
A decis�o imp�s 15 anos de pris�o pelos homic�dios de Jara e Littr�, e 10 anos por ambos os sequestros, aos oficiais da reserva do Ex�rcito Ra�l Jofr�, Edwin Dimter, Nelson Haase, Ernesto Bethke, Juan Jara e Hern�n Chac�n, e oito anos como c�mplice a Rolando Melo.
Os condenados t�m entre 73 e 85 anos e todos est�o em liberdade.
Militante do Partido Comunista, Jara foi torturado e assassinado com 44 tiros ap�s ser detido na Universidade T�cnica do Estado, onde lecionava, dias ap�s o golpe.
Littr� Quiroga era diretor nacional de pris�es e tamb�m militante do Partido Comunista. Seu corpo, tamb�m com sinais de tortura, foi encontrado ao lado do corpo de V�ctor Jara em um terreno pr�ximo a uma ferrovia.
SANTIAGO