Um melhor desempenho das maiores economias da regi�o, Brasil e M�xico, nos primeiros meses do ano, explica a nova previs�o.
"Muitas economias foram muito mais resilientes do que o esperado, especialmente as maiores, Brasil e M�xico. Como maiores economias, elas pesam mais na m�dia ponderada", explicou Daniel Titelman, diretor da divis�o de Desenvolvimento Econ�mico da Cepal, em coletiva de imprensa.
No caso do Brasil, "houve um impacto muito positivo devido ao aumento das colheitas, muito abundantes no primeiro trimestre do ano. No segundo trimestre, era esperado um crescimento de 0,2% e saiu a grande not�cia de que foi de 0,9%", acrescentou.
O M�xico "tamb�m teve resultados melhores do que o esperado e isso tem a ver com o crescimento dos Estados Unidos e com todo o investimento estrangeiro que est� chegando ao M�xico", disse ele.
No entanto, a maior parte das economias latino-americanas continuar� afetada pelo baixo crescimento da economia mundial e do com�rcio global, indicou a Cepal.
Em rela��o � infla��o, embora "se observe uma queda" na din�mica dos aumentos dos pre�os, "permanece em n�veis superiores aos observados antes da pandemia e aos intervalos de metas dos bancos centrais".
A infla��o na regi�o fechou 2022 em 7,6% em m�dia. At� maio deste ano, o indicador havia sido reduzido para 5,7%.
A Cepal tamb�m prev� "menos dinamismo na cria��o de empregos, junto com quedas no investimento". Tamb�m alerta sobre o impacto das mudan�as clim�ticas nas economias latinas.
"O baixo crescimento da Am�rica Latina e Caribe pode ser agravado pelos efeitos negativos de uma deteriora��o dos choques clim�ticos, se os investimentos em adapta��o e mitiga��o n�o forem implementados", disse o secret�rio executivo da Cepal, Jos� Manuel Salazar-Xirinachs.
Durante 2023, o Panam�, com expans�o de 5,1%, o Paraguai, com 4,2%, e a Rep�blica Dominicana, com 3,7%, liderar�o o crescimento regional em termos percentuais.
O Brasil crescer� 2,5%, enquanto o M�xico expandir� 2,9%.
A Argentina, com contra��o de 3%, e o Chile, com queda de 0,3% no PIB, s�o os �nicos pa�ses com previs�es negativas, segundo a Cepal.
SANTIAGO