(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NA��ES UNIDAS

Am�rica Latina tem n�mero recorde de migrantes menores de idade, alerta Unicef


07/09/2023 15:43
436

A Am�rica Latina e o Caribe est�o enfrentando "uma das maiores e mais complexas crises" de migra��o infantil do mundo, com quantidades recordes de crian�as cruzando seus principais pontos de tr�nsito, alertou o Unicef nesta quarta-feira (6).

Cerca de 25% dos migrantes na regi�o s�o menores de idade, em compara��o com 15% globalmente, de acordo com um relat�rio do Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia, que aponta a pobreza, a viol�ncia e a degrada��o do meio ambiente como causas do �xodo em massa.

Os menores de 11 anos representam 91% das crian�as e adolescentes que frequentemente viajam desacompanhados pelos tr�s principais pontos de tr�nsito de migra��o: a perigosa e in�spita selva do Dari�n, entre Col�mbia e Panam�, o norte da Am�rica Central e o M�xico, de acordo com o relat�rio "O rosto em transforma��o da inf�ncia migrante na Am�rica Latina e no Caribe".

A situa��o da inf�ncia migrante na regi�o "n�o tem par�metro por sua complexidade e magnitude", alertou o diretor-regional do Unicef para a Am�rica Latina e o Caribe, Gary Conille, durante coletiva de imprensa.

Trata-se, disse ele, de um "problema continental", que exige uma "resposta unificada".

A pobreza, as consequ�ncias socioecon�micas da pandemia de covid-19, a viol�ncia de quadrilhas armadas, os impactos de desastres naturais, exacerbados pelas mudan�as clim�ticas, e o desejo de se reunir com suas fam�lias explicam esse �xodo.

Os menores desacompanhados correm mais riscos de serem alvo de traficantes, criminosos, quadrilhas organizadas e outras pessoas que desejam explor�-los, feri-los se viajarem sozinhos ou em pequenos grupos, segundo o relat�rio.

Independentemente de serem migrantes ou solicitantes de asilo, "estas crian�as est�o expostas a um enorme n�vel de riscos" e o "tratamento deveria ser padronizado, sistem�tico", disse Conille.

Nos primeiros seis meses de 2023, mais de 40.000 menores e adolescentes cruzaram a selva do Dari�n. Por sua vez, o Servi�o de Alf�ndega e Prote��o de Fronteiras dos Estados Unidos registrou no primeiro semestre deste ano 83.000 menores, em compara��o com 149.000 em 2021 e 155.000 no ano seguinte.

- Rosto em transforma��o -

Jovens de mais de 70 nacionalidades passaram pelo Dari�n, muitos de lugares t�o distantes quanto a �frica e a �sia. Ap�s uma queda em 2022 devido � pandemia, os fluxos est�o se recuperando este ano, com a inten��o, na maioria dos casos, de chegar ao M�xico, Estados Unidos e Canad�, de acordo com o relat�rio.

Entre 2020 e 2021, o n�mero de venezuelanos que cruzaram o Dari�n superou os 150.000, 50 vezes mais do que antes, a caminho, na maioria dos casos, dos Estados Unidos.

Os haitianos foram protagonistas de outro grande foco de migra��o na �ltima d�cada. Em 2020, havia mais de 870.000 migrantes e refugiados na regi�o. A esses somam-se salvadorenhos, hondurenhos, guatemaltecos e mexicanos.

Segundo o relat�rio, estima-se que entre 2014 e 2022 mais de 2 milh�es de pessoas tenham emigrado de El Salvador, Guatemala e Honduras, tanto dentro quanto fora da regi�o.

Dos 541.000 cidad�os desses pa�ses que chegaram � fronteira sul dos Estados Unidos em 2022, 140.000 eram menores e, destes, 114.585 estavam desacompanhados, segundo dados oficiais.

- Devolu��es -

Dos 808.000 migrantes e refugiados mexicanos que tentaram chegar aos Estados Unidos em 2022, quase 40.000 eram menores acompanhados e outros 28.000, desacompanhados.

De acordo com a Iniciativa de Informa��o sobre a Migra��o no Tri�ngulo Norte (NTMI, na sigla em ingl�s) da Organiza��o Internacional para as Migra��es (OIM), ao longo de 2022, mais de 197.000 migrantes e refugiados foram devolvidos aos seus pa�ses de origem no norte da Am�rica Central a partir dos Estados Unidos e do M�xico.

Desses, quase 36.000 eram menores e mais de 41.000 eram mulheres.

Em 2022, as autoridades migrat�rias mexicanas devolveram aos seus pa�ses de origem 9.192 crian�as e adolescentes, dos quais 71% estavam desacompanhados e 85% tinham nacionalidade hondurenha ou guatemalteca.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)