"Nunca na minha vida tive um problema para o qual n�o visse o fim. N�o vejo um fim para isso", disse ele em um debate p�blico na quarta-feira (6) � noite, respondendo a perguntas de nova-iorquinos, junto com sua equipe de governo.
Mais de 110.000 pessoas chegaram � capital financeira e tur�stica, que tem 8,5 milh�es de habitantes, em busca de asilo nos �ltimos ano e meio, muitas delas enviadas por governadores republicanos de estados fronteiri�os, em protesto contra a pol�tica de imigra��o do governo federal do democrata Joe Biden.
At� agora, a maioria vinha de v�rios pa�ses, especialmente da Venezuela, e nas �ltimas semanas se somaram imigrantes do Equador e da �frica Ocidental. Tamb�m est�o chegando imigrantes de l�ngua russa, que entram pelo M�xico, disse o prefeito. Sua cidade � obrigada por lei a fornecer abrigo, comida e assist�ncia m�dica a todos que solicitam.
Este ex-policial afro-americano vem pedindo com insist�ncia ajuda do governo federal para enfrentar essa crise migrat�ria, que custar� aos cofres da cidade US$ 12 bilh�es (R$ 60 bilh�es, na cota��o atual) em tr�s anos, anunciou Adams no in�cio de agosto.
Atualmente, mais de 60.000 solicitantes de asilo dependem dos cuidados do munic�pio para dormir, comer, vestir-se e escolarizar seus filhos.
As autoridades de Nova York est�o tentando que o governo federal assuma a responsabilidade pela crise.
Enquanto isso, Adams est� pedindo a Washington que acelere as autoriza��es de trabalho para os solicitantes de asilo, para que eles possam trabalhar e deixar de depender da assist�ncia municipal.
"Estamos prestes a perder a cidade que conhecemos, e estamos todos juntos nisso", disse ele, pedindo aos diferentes condados que comp�em a metr�pole que colaborem para enfrentar essa crise juntos. "N�o � esse o jogo (de passar a bola uns para os outros) que podemos jogar", disse.
NOVA YORK