Seguem os principais quebras de bolsas de valores, desde a "mania das tulipas", em 1637, at� a pandemia de covid-19, em 2020.
- 1637: mania das tulipas -
A "tulipomania" criou a primeira bolha especulativa econ�mica e financeira da hist�ria moderna.
A especula��o era baseada no com�rcio de bulbos de tulipa, cujos pre�os dispararam antes da bolha estourar, em 1637.
Em 1642, ap�s a quebra, o pre�o das tulipas caiu para um d�cimo de seu valor e, 100 anos depois, os bulbos valiam apenas dois centavos.
- 1720: especula��o na Gr�-Bretanha -
A quebra da economia na Gr�-Bretanha ap�s o estouro de bolhas especulativas fomentaram as fal�ncias da Companhia dos Mares do Sul e do banco Law.
- 1882: 'crack' do Union G�n�rale -
O 'crack' do banco cat�lico franc�s Union G�n�rale arrastou v�rios corretores da bolsa � fal�ncia. As bolsas de Lyon e Paris despencaram e a Fran�a entrou em uma crise econ�mica.
- 1929: quebra em Wall Street -
Na quinta-feira de 24 de outubro de 1929, o �ndice Dow Jones perdeu mais de 22% j� no in�cio da sess�o, mas se recuperou e fechou o dia com queda de 2,1%.
Depois, o �ndice caiu 13% em 28 de outubro e 12% em 29 de outubro. Esta crise marca o come�o da grande depress�o dos EUA e de uma crise econ�mica mundial.
- 1987: primeira queda na era da inform�tica -
No dia 19 de outubro, depois de um d�ficit comercial significativo e de um aumento das taxas de juros do banco central alem�o Bundesbank, o Dow Jones perdeu 22,6% em Wall Street.
Outros �ndices da bolsa tamb�m mostraram queda, o que revelou a interdepend�ncia dos mercados financeiros globais e marcou a primeira quebra na era da inform�tica.
- 1998: 'crack' russo -
No m�s de agosto, a moeda russa (rublo) perdeu 60% de seu valor em 11 dias - dos quais 17,13% foram em 27 de agosto.
A R�ssia passava por uma crise econ�mica e monet�ria vinculada em parte � crise asi�tica de 1997.
O fundo especulativo americano LTCM, que realizava opera��es em t�tulos de d�vida, evitou o desastre gra�as � interven��o do banco central americano.
- 2000: fim da bolha da internet -
A bolha especulativa em torno dos valores das a��es ligadas � internet e �s novas tecnologias desinflou.
Ap�s a m�xima recorde de 5.048,62 pontos em 10 de mar�o, o �ndice Nasdaq - que concentra a��es de internet e tecnologia - caiu 27% nas duas primeiras semanas de abril e 39,3% em um ano.
Essa queda repercutiu em todos os mercados ligados � "nova economia".
- 2008: crise "subprime" -
As consequ�ncias da crise do "subprime", cr�ditos hipotec�rios de alto risco, nos Estados Unidos, se propagaram nos mercados financeiros globais.
Nos primeiros nove meses do ano, os principais �ndices da bolsa ca�ram entre 30% e 50% - com perdas acentuadas em diversas sess�es de outubro.
A crise que culminou na fal�ncia do banco Lehman Brothers, em setembro, provocou uma recess�o nos Estados Unidos, onde milh�es de pessoas perderam as suas casas.
- 2015: 'crack' chin�s -
Depois de um alavancamento favorecido pelo cr�dito f�cil, a bolsa de Xangai despencou 40% em poucos minutos, no ver�o de 2015, em um mercado dominado por investidores individuais impulsivos que se deixaram levar pelo p�nico.
Todos os mercados do mundo ficaram abalados.
- 2020: quebra devido a pandemia -
No dia 12 de mar�o de 2020, um dia ap�s a declara��o oficial da pandemia da covid-19 pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), as bolsas vivenciaram uma quinta-feira dif�cil: Paris (-12%), Madrid (-14%) e Mil�o (-17%) sofreram perdas sem precedentes.
Em Londres (-11%) e Nova York (-10%), n�o era visto uma queda deste tipo desde a crise de outubro de 1987.
Os mercados sofreram nos dias seguintes. Em 16 de mar�o, os �ndices dos EUA ca�ram mais de 12%.
PARIS