"Estamos nos preparando para fazer uma greve contra essas empresas de forma jamais vista", disse Shawn Fain, presidente do sindicato United Auto Workers (UAW), durante uma confer�ncia pela internet.
As posi��es do sindicato e das dire��es est�o "muito distantes", acrescentou.
� meia-noite de quinta-feira vencem os conv�nios coletivos dos "tr�s grandes": Ford, General Motors e Stellantis, propriet�ria da Chrysler.
Fain detalhou que a paralisa��o dos trabalhos poderia come�ar na manh� de sexta-feira em um n�mero limitado de f�bricas, e aumentaria gradualmente, enquanto continuam as negocia��es.
A busca por um acordo come�ou h� v�rios meses, sob a nova lideran�a de Fain, que exige importantes aumentos salariais para os aproximadamente 150.000 integrantes dos tr�s grupos, em virtude do lucro recorde registrado.
Previamente, o UAW tamb�m anunciou a organiza��o de uma mobiliza��o na sexta-feira no centro de Detroit, com o senador Bernie Sanders, pr�ximo da esquerda radical e um dos defensores mais fervorosos dos sindicatos no Congresso.
O CEO da Ford, Jim Farley, se mostrou otimista na ter�a-feira, ao assinalar que a companhia havia apresentado uma terceira oferta ao UAW, a "mais generosa" em 80 anos, que inclui aumentos salariais e medidas de prote��o contra a infla��o, 17 dias de f�rias pagas e maiores contribui��es para a aposentadoria.
Ele ressaltou ainda que, para "a viabilidade da empresa", h� limites para os quais a fabricante pode aceitar, e citou, por exemplo, a semana de 32 horas ou quatro dias.
Fain, por sua vez, exige aumentos salariais de 40%, da mesma magnitude que os concedidos aos diretores nos �ltimos anos.
Tamb�m defende, entre outras coisas, a seguran�a no emprego durante a transi��o para os ve�culos el�tricos.
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DETROIT
Cresce amea�a de greve em Detroit, em pleno sal�o do autom�vel
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