Durante a sess�o, a Fran�a solicitou uma reuni�o urgente do Conselho de Seguran�a da ONU para oferecer garantias de seguran�a aos habitantes de Nagorno-Karabakh, a maioria dos quais s�o de origem arm�nia.
Em seu discurso na reuni�o, o ministro das Rela��es Exteriores da Arm�nia, Ararat Mirzoyan, pediu que n�o se fale mais em "duas partes" em conflito.
"N�o h� mais lados no conflito, apenas perpetradores e v�timas. N�o h� mais conflito, mas um perigo real de atrocidades", afirmou.
"Todo o territ�rio de Nagorno-Karabakh tem sido alvo de bombardeios intensos e indiscriminados, com o uso de m�sseis e artilharia pesada, incluindo muni��es de fragmenta��o proibidas", denunciou.
"A intensidade e crueldade da ofensiva deixam claro que a inten��o (das tropas do Azerbaij�o) � realizar uma limpeza �tnica da popula��o arm�nia", acusou.
Os separatistas de etnia arm�nia afirmam que durante a ofensiva, que ocorreu em 24 horas na ter�a-feira, pelo menos 200 pessoas foram mortas e mais de 400 ficaram feridas.
O ministro das Rela��es Exteriores do Azerbaij�o, Jeyhun Bayramov, que at� recentemente estava em negocia��es de paz com seu hom�logo Mirzoyan, acusou a Arm�nia de desinforma��o.
"A tentativa da Arm�nia de recorrer ao Conselho de Seguran�a da ONU em sua campanha para enganar a comunidade internacional � deplor�vel", disse.
Ap�s acusar o Conselho de Seguran�a de parcialidade, ele disse que a Arm�nia "alimentou o separatismo" em Nagorno-Karabakh por muito tempo, inclusive atrav�s do apoio militar aos rebeldes.
As pot�ncias ocidentais instaram o Azerbaij�o a proteger a popula��o civil.
"Se o Azerbaij�o realmente deseja alcan�ar uma solu��o negociada e pac�fica, deve oferecer garantias tang�veis imediatamente", disse a ministra das Rela��es Exteriores da Fran�a, Catherine Colonna.
Colonna pediu a Baku que "participe de boa f� em debates" sobre a prote��o da popula��o e "descarte o uso da for�a". Ela tamb�m pediu a abertura completa da �nica rota terrestre entre a Arm�nia e Nagorno-Karabakh.
"Eles devem aceitar uma presen�a humanit�ria internacional. Isso � indispens�vel agora que o inverno est� chegando", disse a ministra francesa. "Sem essas garantias, n�o ser� poss�vel chegar a uma solu��o".
A Fran�a, que abriga uma vasta di�spora arm�nia em seu territ�rio, e os Estados Unidos, que mediaram entre as duas partes, condenaram a opera��o militar azeri.
A ministra das Rela��es Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, tamb�m disse ao Conselho de Seguran�a que Baku "decidiu criar fatos consumados no terreno por meio da for�a militar".
NA��ES UNIDAS