No Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, o presidente da Comiss�o de Inqu�rito sobre a Ucr�nia, Erik Mose, declarou-se preocupado "com as alega��es [a favor de um] genoc�dio na Ucr�nia" e advertiu que "algumas declara��es transmitidas por ve�culos russos e outros meios de comunica��o podem constituir uma incita��o ao genoc�dio".
"A Comiss�o continua investigando essas quest�es", afirmou Mose.
Segundo ele, a equipe tamb�m estuda a causa do rompimento da represa hidrel�trica de Kakhovka, localizada em uma �rea controlada por Moscou, na regi�o de Kherson (sul da Ucr�nia), e seu impacto na popula��o.
O incidente ocorreu no dia 6 de junho e provocou inunda��es de centenas de quil�metros, deixou dezenas de mortos e milhares de moradores tiveram que ser retirados do local. Moscou e Kiev acusam-se mutuamente pela destrui��o da represa.
Al�m disso, a comiss�o tamb�m investiga as acusa��es de tortura, viol�ncia sexual e ataques ilegais com explosivos e aqueles cometidos contra civis e infraestruturas para "determinar se [...] constituem crimes contra a humanidade", segundo Mose.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU criou a Comiss�o de Inqu�rito sobre a Ucr�nia em mar�o de 2022 para examinar supostas viola��es dos direitos humanos e do direito humanit�rio internacional ap�s a invas�o da ex-rep�blica sovi�tica pela R�ssia. Desde ent�o, a comiss�o visitou a Ucr�nia dez vezes.
A comiss�o afirmou anteriormente que a transfer�ncia de crian�as - organizada pela R�ssia - para �reas controladas por Moscou na Ucr�nia e para o seu pr�prio territ�rio constitui um "crime de guerra". Tamb�m acusou a R�ssia de ter cometido "in�meros crimes de guerra" nas primeiras semanas da ofensiva.
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GENEBRA
Investigadores da ONU suspeitam que imprensa russa incita o genoc�dio na Ucr�nia
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