"O conflito n�o � entre Paraguai e Argentina, o conflito � entre a Argentina e o tratado, porque a Argentina apresenta agora algo diferente do que estabelece o tratado em que Paraguai, Brasil, Uruguai e Bol�via entendemos que o tratado diz que qualquer tipo de cobran�a tem que ser feita em consenso entre os cinco pa�ses, e n�o de maneira unilateral", declarou o chefe de Estado paraguaio em entrevista coletiva.
Pe�a foi questionado sobre as declara��es do chanceler argentino, Santiago Cafiero, que negou que seu pa�s esteja descumprindo tratados internacionais ao cobrar ped�gio em um trecho argentino da hidrovia.
O Paraguai op�e-se � cobran�a de uma tarifa de 1,47 d�lares (R$ 7,41) por tonelada de mercadorias que passam por territ�rio argentino, imposta pelo governo de Alberto Fern�ndez a partir de agosto.
A tarifa afeta 80% das embarca��es do Paraguai, que n�o tem sa�da para o mar e abriga a terceira frota mais importante de barcos de �gua doce depois de China e Estados Unidos.
Pe�a disse que o tratado da hidrovia, firmado por Argentina, Brasil, Bol�via, Paraguai e Uruguai, "est� acima das leis".
"Infelizmente, at� agora n�o se chegou a um consenso, por isso, como o Brasil exerce agora a presid�ncia do bloco [Mercosul], lhe corresponde fazer o chamado a n�vel de chanceleres, j� que, a n�vel t�cnico, n�o se chega a um consenso", afirmou o presidente paraguaio.
"Insisto: os pa�ses t�m o direito de pensar diferente e ter opini�es pr�prias, e quando h� diverg�ncia, seja pela hidrovia ou a n�vel do Mercosul, ou qualquer outro �mbito multilateral, temos que encontrar os mecanismos legais e civilizados para resolver essas diferen�as", ressaltou.
ASUNCI�N