Confira a seguir um panorama sobre as for�as presentes em territ�rios do pa�s, onde a repress�o violenta aos protestos pr�-democracia desencadeou uma guerra civil, em 2011, na qual se multiplicaram as frentes, com o envolvimento de ex�rcitos estrangeiros e mil�cias jihadistas.
- For�as governamentais -
Durante os primeiros anos do conflito, as for�as governamentais perderam a maioria do territ�rio para fac��es da oposi��o, de combatentes curdos e de jihadistas do grupo Estado Isl�mico (EI).
A interven��o russa de 2015 mudou a din�mica e, com o apoio de Moscou, do Ir� e do Hezbollah liban�s, o regime s�rio passou a controlar cerca de dois ter�os do pa�s.
As principais cidades s�rias est�o em seu poder: a capital, Damasco; Aleppo, Hama e Homs, cuja academia militar foi atacada com um drone na quinta-feira, deixando mais de 100 mortos.
As for�as do regime tamb�m contam com o apoio de combatentes pr�-Ir� afeg�os, paquistaneses e iraquianos.
O Ir� assegura que n�o tem for�as no terreno, apenas assessores militares.
Segundo Moscou, mais de 63.000 militares russos colaboraram na campanha s�ria, mas n�o est� claro quantos soldados permanecem no pa�s. A R�ssia tem duas bases militares no oeste da S�ria: uma base a�rea em Hmeimim e uma base naval em Tartus.
- Combatentes curdos -
Em 2012, os curdos anunciaram o estabelecimento de uma "administra��o aut�noma" nas �reas que controlam no norte e no leste do pa�s, ap�s a retirada pac�fica das for�as do regime de grande parte destas regi�es.
Os combatentes curdos, apoiados por Washington, foram ampliando as �reas que controlam ap�s combates violentos contra o grupo EI.
As For�as Democr�ticas S�rias (FDS), dominadas pelos curdos, mas integradas tamb�m por fac��es �rabes e crist�s sir�acas, lideram a luta contra o grupo EI.
Agora, controlam cerca de 25% do territ�rio s�rio, inclusive a prov�ncia de Hasaka, no nordeste, e Raqa, antiga "capital" do EI.
As for�as americanas est�o mobilizadas no �mbito da coaliz�o internacional anti-EI em v�rias bases localizadas em �reas controladas pelos curdos.
Washington mant�m uma base no campo petrol�fero de Al Omar, o maior da S�ria, e na jazida de g�s de Conoco, entre outros lugares.
Suas for�as tamb�m est�o presentes no sul, na base estrat�gica de Al Tanf, perto das fronteiras jordaniana e iraquiana.
- Turquia e as fac��es -
Desde 2016, a Turquia, com o apoio de fac��es s�rias, lan�ou v�rias opera��es militares no norte da S�ria, sobretudo contra combatentes curdos.
As for�as turcas e as fac��es pr�-Ancara controlam uma faixa fronteiri�a que abrange de Yarabulus, a nordeste de Aleppo, a Afrin, a noroeste. Tamb�m controlam outra regi�o fronteiri�a mais a leste.
Nas fac��es pr�-Ancara, que formaram o "Ex�rcito Nacional S�rio", h� ex-combatentes e grupos da oposi��o.
- O reduto de Idlib -
O grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS, ex-bra�o local da Al Qaeda) controla o �ltimo reduto da oposi��o armada no noroeste do pa�s.
O �ltimo reduto jihadista e rebelde engloba grande parte da prov�ncia de Idlib e territ�rios fronteiri�os das prov�ncias de Aleppo, Hama e Latakia. Metade de seus tr�s milh�es de habitantes s�o deslocados que fugiram das regi�es retomadas pelo regime.
No enclave tamb�m est�o presentes outras fac��es menos influentes, como o grupo jihadista Partido Isl�mico do Turquest�o (TIP), formado majoritariamente por combatentes da minoria mu�ulmana uigur da China.
- O grupo Estado Isl�mico -
Ap�s ter controlado vastas �reas na S�ria e no Iraque, em 2014, a organiza��o jihadista registrou derrotas sucessivas nos dois pa�ses at� acabar perdendo todos os seus territ�rios em 2019.
Desde ent�o, quatro l�deres do EI foram mortos, mas seus membros, que recuaram para o extenso deserto s�rio, continuam realizando ataques contra civis e as for�as do regime e curdas.
BEIRUTE