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Estado de Minas ASCAL�N

Israel e Gaza em guerra ap�s ofensiva surpresa do Hamas


07/10/2023 08:46
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Israel e Gaza entraram em guerra neste s�bado (7), ap�s o lan�amento de uma ofensiva surpresa do grupo isl�mico palestino Hamas, que disparou milhares de foguetes e infiltrou combatentes em solo israelense.

"Estamos em guerra", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Esta n�o � uma opera��o simples (...). O inimigo pagar� um pre�o sem precedentes", afirmou o presidente em uma mensagem de v�deo, na qual reconheceu que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lan�ou "um ataque criminoso surpresa".

Netanyahu disse ter ordenado "uma ampla mobiliza��o" de reservistas.

O aumento da viol�ncia come�ou com uma onda de foguetes lan�ada de v�rios pontos da Faixa de Gaza a partir das 6h30 (00h30 no hor�rio de Bras�lia) deste s�bado. O bra�o armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que milhares de proj�teis foram lan�ados.

As for�as israelenses responderam com ataques a�reos contra alvos do Hamas, e garantiram que tamb�m lutavam em terra, perto do enclave palestino, contra milicianos infiltrados de Gaza por terra, mar e ar.

"Houve um ataque combinado com a ajuda de parapentes", disse o porta-voz do Ex�rcito israelense, tenente-coronel Richard Hecht, aos rep�rteres, alertando que "algo grande" estava acontecendo.

Pelo menos duas pessoas morreram em Israel, segundo as autoridades: uma mulher de 60 anos, no sul do pa�s, e um representante israelense no nordeste da Faixa de Gaza em um tiroteio com milicianos infiltrados.

O Hamas tamb�m divulgou um v�deo mostrando tr�s homens que teriam sido capturados por seus combatentes.

- "Opera��o dil�vio" -

As for�as armadas israelenses informaram o acionamento de sirenes no sul do pa�s, enquanto a pol�cia pedia � popula��o que permanecesse perto de abrigos antibombas.

Sirenes tamb�m foram ativadas em Jerusal�m, segundo jornalistas da AFP, que viram foguetes sendo interceptados no c�u logo ap�s os alarmes soarem.

O bra�o armado do Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque com foguetes e afirmou que mais de 5.000 foguetes foram lan�ados.

"Decidimos p�r fim a todos os crimes da ocupa��o (israelense); o seu tempo de viol�ncia sem responsabiliza��o acabou", declarou o grupo. "Anunciamos a opera��o Dil�vio Al Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5.000 foguetes".

O Ex�rcito israelense informou o disparo de pelo menos 2.200 foguetes de Gaza at� as 10h30, hor�rio local (04h30 em Bras�lia).

Centenas de palestinos na Faixa de Gaza abandonaram as suas casas para se afastarem das zonas fronteiri�as com Israel.

Homens, mulheres e crian�as fugiram com cobertores e alimentos, a maioria deles da parte nordeste do enclave palestino, confirmou um jornalista da AFP.

A escalada da viol�ncia provocou in�meras rea��es internacionais.

A R�ssia apelou � calma e disse estar "em contato com todo mundo neste momento, com os israelenses, os palestinos e os �rabes", segundo Mikhail Bogdanov, vice-ministro das Rela��es Exteriores e emiss�rio do Kremlin para o Oriente M�dio e a �frica.

A Turquia tamb�m instou israelenses e palestinos a "agirem de maneira razo�vel".

A Uni�o Europeia condenou "inequivocamente" os ataques "dos terroristas do Hamas" e manifestou a sua "solidariedade com Israel", que tem o "direito de se defender", afirmou a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen.

Fran�a, Reino Unido, Alemanha e Espanha condenaram os ataques do Hamas e tanto a It�lia como a Ucr�nia apoiaram o direito de Israel se defender.

- Protestos na fronteira -

Israel mant�m um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza, um territ�rio palestino empobrecido e sobrepovoado, desde que o Hamas assumiu o poder total em 2007.

Desde ent�o, houve v�rias guerras devastadoras entre combatentes palestinos e for�as israelenses. Os dois lados viveram tens�es em setembro, quando Israel fechou a fronteira aos trabalhadores palestinos durante duas semanas.

O fechamento da fronteira foi criticado como uma puni��o coletiva que prejudicou milhares de trabalhadores palestinos, que podem ganhar mais dinheiro trabalhando em Israel do que em Gaza, onde o desemprego � muito alto.

A reabertura da fronteira aumentou as esperan�as de uma melhoria na situa��o em Gaza, onde vivem 2,3 milh�es de pessoas.

Em maio, uma troca de bombardeios a�reos e foguetes israelenses a partir de Gaza deixou 34 palestinos e um israelense mortos.


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