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Estado de Minas PARIS

Ciberespa�o, outro campo de batalha entre Israel e Hamas


13/10/2023 10:53
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A guerra entre Israel e o Hamas tamb�m se trava no mundo virtual, com os ciberataques se multiplicando desde a ofensiva terrestre de 7 de outubro, mas sem intrus�es graves at� o momento, segundo especialistas em ciberseguran�a.

"Assim como no conflito russo-ucraniano, o n�mero de ciberataques aumentou. Mas n�o podemos falar de ciberguerra: s�o, principalmente, ataques de nega��o de servi�o (DoS, na sigla em ingl�s)", um congestionamento intencional e sem gravidade que torna um site inacess�vel por algumas horas, explica o diretor de Intelig�ncia da empresa de seguran�a cibern�tica Sekoia, Fran�ois Deruty.

Outra t�cnica desses "hacktivistas" s�o sites sabotados. A p�gina inicial � substitu�da por uma tela preta, ou por uma mensagem de propaganda.

Sites do governo, ou de meios de comunica��o israelenses, assim como grupos de energia, ou de defesa, t�m sido alvo desse tipo de ataque, mas sem roubo de dados, ou paralisia operacional, dizem os especialistas.

Um aplicativo que alerta os israelenses em caso de ataque, o Red Alert, tamb�m foi sabotado com mensagens de propaganda, como "a bomba nuclear est� a caminho".

"Grupos de hacktivistas que estavam mobilizados at� agora na guerra na Ucr�nia se reorientaram para este conflito h� uma semana, com o objetivo de encontrar v�timas, incluindo empresas ocidentais. Mas essas opera��es s�o puramente para mandar mensagens, n�o � ciberguerra", acrescenta um especialista de uma grande empresa de ciberseguran�a.

"Os ataques contra sites israelenses, que est�o muito bem protegidos, costumam ser do tipo nega��o de servi�o", confirma o diretor da empresa de ciberseguran�a Ziwit, Mohammed Boumediane.

Segundo ele, "podem ocorrer outros grandes ataques neste fim de semana, ou no in�cio da pr�xima semana, j� que h� milhares de incurs�es 'brute force' (for�a bruta) em curso".

Este procedimento implica testar incessantemente combina��es de senhas que permitem, entre outras coisas, ataques de nega��o de servi�o.

- Interven��o de russos e indianos -

"Entre os atacantes est�o grupos estrangeiros: hackers russos pr�-palestinos e hackers indianos pr�-israelenses", acrescenta Fran�ois Deruty, da Sekoia.

Sites israelenses foram v�timas do grupo de l�ngua russa Anonymous Sudan, que apoia o Hamas, bem como do grupo russo Killnet.

Al�m disso, na sua opini�o, grupos iranianos menos vis�veis apoiam, discretamente, os ataques a Israel.

O Anonymous Sudan assumiu a responsabilidade por um ataque contra a vers�o eletr�nica do jornal Jerusalem Post, que ficou paralisada por muitas horas. E o grupo Killnet anunciou sua inten��o de atacar sites do governo israelense.

"Mas n�o vimos ataques de elimina��o de dados como os sofridos pela Ucr�nia, embora o Ir� esteja em condi��es de fornecer tais ferramentas. � verdade que o n�vel de ciberdefesa de Israel � muito elevado, ainda mais do que na Ucr�nia", ressalta.

J� grupos indianos atacaram sites palestinos. Isso � consequ�ncia dos la�os diplom�ticos entre �ndia e Israel, analisa o especialista da Sekoia, e tamb�m da rela��o entre grupos indianos e "startups" israelenses que s�o seus fornecedores.

Os ataques contra estes sites palestinos foram menos frequentes, mas por vezes mais graves, destaca o diretor da Ziwit. Ele cita um ciberataque contra a AlfaNet, um provedor palestino de acesso � Internet com sede na Faixa de Gaza, atribu�do ao grupo Indian Cyber Force.

Em um relat�rio do in�cio de outubro, o grupo Microsoft indicou que, no come�o de 2023, observou uma onda significativa de ataques do grupo Storm-1133, com base em Gaza e que apoia o Hamas. Estes ataques foram dirigidos contra organiza��es israelenses de defesa, energia e telecomunica��es.


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