"Hoje n�o anuncio uma greve adicional. Em vez disso, anuncio uma nova fase da greve", disse Shaun Fain, presidente do United Auto Workers (UAW), durante sua atualiza��o semanal sobre as negocia��es com as tr�s principais fabricantes americanas - Ford, General Motors e Stellantis.
Quase 34 mil funcion�rios dessas empresas est�o em greve h� cerca de um m�s.
"A partir de agora, mobilizaremos as f�bricas quando for necess�rio, onde for necess�rio e com muito pouco aviso pr�vio", afirmou Fain, acusando as dire��es das tr�s companhias de "arrastar as coisas".
"Eles achavam que haviam decifrado as regras do jogo. Por isso, estamos mudando as regras", acrescentou, referindo-se ao ritmo adotado desde o in�cio da greve em 15 de setembro. O UAW anunciava a cada sexta-feira a extens�o ou n�o das paralisa��es, dependendo do progresso das negocia��es.
O sindicato surpreendeu esta semana ao convocar, na quarta-feira, uma greve para os 8.700 afiliados que possui na Kentucky Truck Plant (KTP), a maior f�brica da Ford, que gera 25 bilh�es de d�lares (127,3 bilh�es de reais, na cota��o atual) em receita anual.
Naquele dia, segundo Fain, a Ford apresentou exatamente a mesma oferta que duas semanas antes, "sem dinheiro adicional". "Deixamos de jogar na defensiva e passamos para o ataque", advertiu.
Kumar Galhotra, um alto executivo da Ford, expressou na quinta-feira sua surpresa com a decis�o do sindicato, argumentando que a empresa estava negociando "de boa f�" e havia feito uma oferta "incrivelmente positiva" que colocaria os empregos na Ford entre os melhores do pa�s em termos de sal�rios e benef�cios.
Fain garantiu que o sindicato est� em "uma posi��o muito, muito s�lida" e que j� havia conseguido aumentos salariais superiores � soma dos obtidos nos �ltimos quinze anos.
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