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Estado de Minas PARIS

Fran�a presta homenagem a professor assassinado em ataque islamita


16/10/2023 13:21
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Estudantes do Ensino M�dio prestaram homenagem nesta segunda-feira (16) a Dominique Bernard, professor assassinado por um jovem islamita radicalizado na Fran�a, onde as autoridades prometeram proteger as escolas como um "santu�rio" diante do "obscurantismo".

�s 14H00 (9H00 de Bras�lia), os p�tios das escolas de toda a Fran�a estavam lotados de alunos, que fizeram um minuto de sil�ncio para recordar Bernard, assim como o professor Samuel Paty, que foi decapitado por outro radical isl�mico h� tr�s anos.

"Tr�s anos depois, a dor continua sendo forte. Tr�s anos depois, a barb�rie e o obscurantismo voltam a atacar", disse a primeira-ministra Elisabeth Borne, antes de destacar que a Fran�a "nunca se curvar� diante do terrorismo".

Em 16 de outubro de 2020, Abdoullakh Anzorov, um refugiado russo de origem chechena, decapitou Paty em Conflans-Sainte-Honorine, ao noroeste de Paris, por exibir charges de Maom� durante uma aula sobre liberdade de express�o. O criminoso foi morto pelas for�as de seguran�a.

A recorda��o de Paty ressurgiu na sexta-feira, quando Mohammed Mogouchkov - russo da regi�o da Inguch�tia, com idade por volta de 20 anos - invadiu uma escola de Arras (norte da Fran�a), onde foi aluno, e matou Bernard.

A embaixada da R�ssia em Paris afirmou que o jovem, que estava detido, "se radicalizou" na Fran�a, onde chegou quando "tinha cinco anos".

O funeral de Dominique Bernard acontecer� na quinta-feira, em Arras. O presidente franc�s, Emmanuel Macron, anunciou sua presen�a.

"Enquanto tentava proteger seus alunos, ele foi v�tima do terrorismo islamita", afirmou o presidente Emmanuel Macron, que prometeu que a escola continuar� sendo um "baluarte contra o obscurantismo" e um "santu�rio".

Ap�s o crime de Arras, o governo centrista elevou o n�vel de alerta para "emerg�ncia de atentado". No s�bado, o Pal�cio de Versalhes foi evacuado por um alerta de bomba e o Museu do Louvre tamb�m foi fechado por "motivos de seguran�a".

Nesta segunda-feira o alvo foi a escola onde Bernard trabalhava. "Come�ou de novo. Nunca termina. Estamos em um estado de ansiedade e medo o tempo todo", disse Nathalie Morcel, com flores na m�o, enquanto olhava para o centro de ensino isolado onde sua filha estuda.

A situa��o � tensa na Fran�a, pa�s com a maior comunidade judaica da Europa, em pleno conflito entre Israel e o grupo islamita palestino Hamas ap�s o ataque surpresa del 7 de outubro.

Diante do temor de "importar" o conflito, que agita h� v�rios dias a vida pol�tica francesa, e para desativar as cr�ticas da direita e da extrema-direita pelo ataque em Arras, o governo tenta demonstrar mais firmeza.

O ministro do Interior, G�rald Darmanin, indicou que desde 7 de outubro foram detidas 102 pessoas por atos antissemitas ou apologia do terrorismo. Tamb�m anunciou a inten��o de acelerar a expuls�o de 193 estrangeiros radicalizados.

Na oposi��o de esquerda, a posi��o sobre o conflito no Oriente M�dio do l�der da ala radical Jean-Luc M�lenchon, pressionado para classificar o Hamas como grupo "terrorista", pode provocar a ruptura da frente esquerdista Nupes.

No domingo, o Partido Comunista franc�s defendeu o fim da alian�a - que se encontra "estagnada" - com a legenda de M�lenchon, Fran�a Insubmissa.


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