Grandes concentra��es ocorreram em Am�, Tun�sia, Beirute, Damasco e outras capitais, ap�s a trag�dia que deixou pelo menos 471 mortos, de acordo com o Minist�rio da Sa�de da Faixa de Gaza, e resultou em convoca��es para um "dia de f�ria" nos pa�ses �rabes.
O Hamas, o movimento islamita palestino que controla o territ�rio, acusa Israel de ser respons�vel pelo ataque. O Ex�rcito israelense refutou as acusa��es e atribuiu o ataque a um lan�amento malsucedido de foguetes da Jihad Isl�mica, aliada ao Hamas, que classificou estas acusa��es de "mentiras".
Nesta quarta-feira, em frente � embaixada de Israel em Am�, cerca de 10.000 jordanianos se reuniram para exigir a expuls�o da miss�o diplom�tica israelense ap�s o ataque.
As for�as de seguran�a bloquearam as estradas que levam � embaixada, mas a manifesta��o ganhou for�a em meio � f�ria nas ruas da Jord�nia, pa�s que abriga um grande n�mero de refugiados palestinos.
"Que n�o haja embaixada sionista em territ�rio jordaniano", gritaram os manifestantes, enquanto exibiam bandeiras palestinas.
No Bahrein, que tamb�m normalizou em 2020 suas rela��es com Israel, um grupo de manifestantes reuniu-se em frente � embaixada israelense em Manama, em um bairro sob vigil�ncia policial, e pediu o rompimento das rela��es com Israel.
Na Tun�sia, milhares de manifestantes pr�-palestinos se reuniram em frente � embaixada da Fran�a e condenaram o apoio ocidental a Israel.
Alguns levavam bandeiras palestinas, enquanto outros exigiam a expuls�o do embaixador. Eles acusaram a Fran�a de fazer parte dos "aliados ocidentais dos sionistas".
- "Massacres em s�rie" -
No L�bano, centenas de pessoas com bandeiras palestinas e do Hezbollah participaram de uma manifesta��o convocada pelo partido xiita nos sub�rbios do sul de Beirute.
"O que est� acontecendo em Gaza n�o � um conflito, ou uma guerra, (...) est�o sendo cometidos massacres em s�rie", declarou uma autoridade do movimento, Hashem Safiedine.
"Os israelenses v�o tentar atacar mais hospitais, pessoal param�dico, pessoal de socorro e moradores de Gaza, com o objetivo de expulsar os habitantes" do territ�rio, acrescentou, antes de advertir Israel contra esse "projeto".
O primeiro-ministro provis�rio liban�s, Najib Mikati, decretou um dia de luto nacional nesta quarta-feira.
Em Damasco, a capital s�ria, centenas de pessoas se reuniram perto do Parlamento. Muitas delas usavam camisetas com a imagem do presidente Bashar al-Assad.
Milhares de eg�pcios tamb�m se manifestaram em diferentes cidades, de acordo com imagens divulgadas pelos ve�culos de comunica��o locais e nas redes sociais.
No I�men, uma grande manifesta��o em apoio aos palestinos foi organizada na capital, San�, controlada pelos rebeldes huthis, pr�ximos do Ir�.
Em outros pa�ses mu�ulmanos, a Turquia decretou tr�s dias de luto nacional pelo ataque ao hospital em Gaza.
"Um per�odo de luto de tr�s dias entrar� em vigor em sinal de solidariedade (...) com a dor desses inocentes", declarou Omer �elik, porta-voz do Partido da Justi�a e do Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayyip Erdogan.
No Ir�, o presidente Ebrahim Raisi acusou os Estados Unidos de serem "c�mplices dos crimes" de Israel.
"As bombas que caem sobre a popula��o de Gaza s�o americanas (...) O mundo considera os Estados Unidos c�mplices dos crimes do regime sionista", declarou Raisi diante de milhares de manifestantes reunidos em uma pra�a de Teer�.
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BEIRUTE
Protestos no mundo �rabe ap�s ataque a hospital em Gaza
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