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Estado de Minas BOGOT�

Viol�ncia pol�tica dispara na Col�mbia �s v�speras das elei��es locais


19/10/2023 17:24
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A viol�ncia pol�tica disparou na Col�mbia na reta final das campanhas para as elei��es locais de 29 de outubro, com um aumento das amea�as, extors�es, homic�dios e deslocamentos for�ados, informou a Defensoria do Povo nesta quinta-feira (19).

As agress�es passaram de seis, em janeiro, para 100 em setembro, em meio a um recrudescimento da viol�ncia, ap�s a assinatura do acordo de paz com a extinta guerrilha das Farc, em 2016.

"H� uma tend�ncia de aumento (...) das condutas ofensivas (...) em todo o territ�rio nacional", disse � Blu Radio Carlos Camargo, chefe do gabinete do defensor do povo.

A entidade registrou diferentes tipos de viol�ncia contra sedes pol�ticas, candidatos, eleitores, entre outros, totalizando 323 casos este ano at� setembro.

Os principais agressores s�o dissidentes das Farc, que se afastaram do acordo de paz (56 casos), a maior quadrilha de narcotraficantes do pa�s, conhecida como Cl� do Golfo (54) e a guerrilha do ELN (44).

Para Camargo, a a��o do Estado � "insuficiente". "Precisamos que se fortale�a a resposta por parte das institui��es (...) para mitigar os riscos", afirmou.

Os departamentos (estados) mais afetados pela viol�ncia eleitoral em agosto e setembro, os piores meses, foram Norte de Santander (20 casos) e Arauca (15), fronteiri�os com a Venezuela, e Nari�o, vezinho do Equador.

Cerca de 39 milh�es dos 50 milh�es de colombianos est�o habilitados a eleger prefeitos, vereadores, governadores e deputados de assembleias regionais para o per�odo 2024-2027.

As elei��es coincidem com negocia��es de paz entre o governo de esquerda e alguns grupos armados para tentar desativar seis d�cadas de conflito.

Delegados do presidente Gustavo Petro e do principal grupo de dissidentes das Farc, o Estado-maior Central (EMC), instalaram no fim de semana uma mesa de di�logo com vistas a desmobilizar cerca de 3.500 rebeldes e p�r um fim definitivo � insurg�ncia.

Em setembro, o Ex�rcito de Liberta��o Nacional (ELN), integrado por mais de 5.800 rebeldes, encerrou, em Caracas, o quarto ciclo de negocia��es com o governo.

"Se realmente t�m uma vontade real e genu�na de paz, que isso se traduza e se reflita em fatos concretos, em gestos inequ�vocos de querer consolidar este desejo", instou Camargo.

O longo conflito colombiano j� deixou nove milh�es de v�timas, a maioria deslocados.


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