O pa�s do sul da �sia enfrenta uma crise econ�mica, pol�tica e de seguran�a antes das elei��es, adiadas para janeiro, no momento em que o principal rival de Sharif, o popular Imran Khan, permanece preso.
"Estamos totalmente preparados para as elei��es", afirmou Sharif em Dubai, antes do embarque para Islamabad. "Nosso pa�s, que deveria estar no auge da prosperidade, realmente retrocedeu", acrescentou.
Dezenas de milhares de simpatizantes tomaram o parque Iqbal, em Lahore, para ver Sharif. Seu partido, a Liga Mu�ulmana Paquistanesa (PML-N), cuja popularidade est� em queda, anunciava h� meses o retorno do pol�tico, e espera ganhar for�a.
O ex-chefe de governo, no entanto, enfrenta uma condena��o por corrup��o e uma pena de pris�o inacabada. A Alta Corte de Islamabad concedeu nesta semana a Sharif uma medida cautelar at� ter�a-feira, o que eliminou a amea�a de pris�o imediata quando ele retornasse ao pa�s.
"Ele fez muito pelos estudantes", ressaltou em Lahore Muhammad Hassan, 19, militante do bra�o estudantil da PML-N.
Sharif foi primeiro-ministro em tr�s ocasi�es, at� ser deposto, em 2017, e banido da vida pol�tica ap�s uma condena��o por corrup��o.
O ex-premier cumpriu menos de um ano da senten�a de sete anos de pris�o, antes de ser autorizado a receber atendimento m�dico no Reino Unido. Ele ignorou as ordens posteriores de retorno ao pa�s durante o governo de Imran Khan.
A sorte de Sharif mudou quando seu irm�o Shehbaz Sharif chegou ao poder, no ano passado, e promoveu mudan�as legais que o favoreceram. No entanto, ser� dif�cil para ele conquistar um eleitorado que desconfia das dinastias pol�ticas, com uma popula��o jovem atra�da pelo partido de Khan, mais pr�ximo das redes sociais.
ISLAMABAD