Israel anunciou que bombardeou a regi�o em resposta a disparos procedentes da S�ria, em um contexto de grande tens�o pelo conflito entre o Estado hebreu e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.
"Por volta de 1h45 (19h45 de Bras�lia, ter�a-feira), o inimigo israelense executou uma agress�o a�rea a partir do Gol� ocupado contra posi��es do Ex�rcito s�rio na prov�ncia de Deraa", afirmou uma fonte militar citada pela imprensa oficial s�ria.
Os bombardeios deixaram "oito mortos e sete feridos, assim como danos materiais", acrescentou a mesma fonte.
Em um comunicado divulgado previamente, o Ex�rcito israelense informou que seus avi�es de combate "atingiram infraestruturas militares e lan�adores de morteiros pertencentes ao Ex�rcito s�rio, em resposta aos disparos contra Israel ontem (ter�a-feira)".
A ONG Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que os bombardeios israelenses "destru�ram dep�sitos de armas e um radar da defesa antia�rea s�ria". A organiza��o citou 11 mortos, incluindo quatro oficiais.
Na noite de ter�a-feira, o OSDH disse que "combatentes ligados" ao movimento xiita liban�s Hezbollah, aliado da S�ria, lan�aram "dois foguetes na dire��o do Gol�", um planalto s�rio ocupado, em grande parte, por Israel, desde 1967.
Nos �ltimos dias foram registrados disparos similares da S�ria em dire��o � parte do Gol� ocupada por Israel, duas vezes, desde 7 de outubro, quando o ataque surpresa do Hamas desencadeou a atual guerra com o Estado judeu.
Israel tem atacado regularmente posi��es na S�ria, embora haja o temor de que o conflito se espalhe para esse pa�s e, sobretudo, o L�bano, onde o Hezbollah opera.
No domingo (22), os ataques israelenses deixaram fora de servi�o os dois aeroportos mais importantes da S�ria: o de Damasco e o de Aleppo. Segundo a imprensa oficial s�ria, duas pessoas morreram.
Na tarde desta quarta-feira, Israel voltou a atacar o aeroporto de Aleppo, segundo o Minist�rio s�rio da Defesa, que disse que o ataque partiu do Mediterr�neo. � o quarto em apenas duas semanas.
Segundo Suleiman Jalil, uma autoridade do Minist�rio s�rio dos Transportes, o ataque deixou o aeroporto fora de servi�o.
DAMASCO