"A proposta de mudan�a neste segundo turno � Javier Milei", disse Macri, acrescentando que � preciso "ter a humildade" de reconhecer que os eleitores preferiram o libert�rio.
"Devemos apoiar sem nada em troca, sabendo que temos diferen�as", declarou Macri, entrevistado pela R�dio Mitre.
As declara��es de Macri foram dadas dois dias depois de a ex-candidata dessa coliga��o, a conservadora Patricia Bullrich, ter anunciado, a t�tulo pessoal, seu apoio a Milei no segundo turno.
Bullrich ficou em terceiro lugar no primeiro turno, realizado em 22 de outubro, com 24% dos votos. Massa liderou a elei��o, com quase 37%, e Milei ficou em segundo, com 30%.
Trata-se "de um apoio, e n�o de um acordo, embora seja um apoio incondicional que n�o � em troca de nada", insistiu Macri, afirmando que Milei "� o �nico caminho que a Argentina tem hoje".
O apoio de Bullrich e Macri a Milei desencadeou um conflito na coaliz�o formada por seu partido, o Proposta Republicana (PRO), e pelos social-democratas Uni�n C�vica Radial e Coali�n C�vica, que se recusaram a apoiar o libert�rio.
Mesmo dentro do PRO houve recusa a apoiar Milei, de extrema direita. O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodr�guez Larreta, derrotado por Bullrich nas prim�rias presidenciais da legenda, manifestou-se contra.
Ainda assim, Macri afirmou que "(a coliga��o) Juntos pela Mudan�a n�o se rompeu, pelo menos n�o a que eu fundei. � a mesma, com seus problemas, com seus conflitos internos (...).
Juntos pela Mudan�a conta com nove dos 23 governadores do pa�s, al�m do prefeito da cidade de Buenos Aires, e � a segunda maior for�a no Congresso.
BUENOS AIRES