Em um boletim, a Defensoria do Povo denunciou "a morte de uma mulher devido a um inc�ndio que teria sido causado por uma multid�o nas instala��es do Centro de Registro de Gamarra, (departamento de) Cesar", norte do pa�s.
V�deos difundidos nas redes sociais mostram mesas de escrit�rio da institui��o destru�das, as janelas quebradas, enquanto dezenas de manifestantes gritam nos arredores. Um grupo de policiais tenta cont�-los. Um inc�ndio tem in�cio do lado de dentro do pr�dio e os policiais correm.
O ministro do Interior, Luis Fernando Velasco, qualificou o ataque de tumulto pol�tico visando as elei��es locais de 29 de outubro, nas quais ser�o eleitos prefeitos, governadores e deputados regionais.
"Aparentemente, um grupo de cidad�os protestava porque seu candidato teria perdido o aval em 16 de outubro no Conselho Nacional Eleitoral, dirigiram-se ao Centro de Registro para fazer um protesto, que acabou resultando em uma viol�ncia inusitada", disse o ministro.
"Criminosos atiraram gasolina no Registro Central, que era protegido pela pol�cia, e depois atearam fogo", acrescentou.
O ataque deixou duas funcion�rias da institui��o e dois policiais feridos.
"Com todo o respeito que merece o Conselho Nacional Eleitoral, n�o se pode inabilitar candidatos na v�spera das elei��es. Isso � incentivar a viol�ncia e incendiar o pa�s. J� tem uma pessoa morta em Gamarra, Cesar", queixou-se o presidente Gustavo Petro.
A viol�ncia eleitoral na Col�mbia disparou na reta final das campanhas �s elei��es locais de 29 de outubro, com um aumento das amea�as, extors�es, homic�dios e deslocamentos for�ados, segundo a Defensoria do Povo.
As agress�es passaram de seis em janeiro para cem em setembro, em meio ao recrudescimento da viol�ncia ap�s a assinatura do acordo de paz com a extinta guerrilha das Farc, em 2016.
Publicidade
BOGOT�
Inc�ndio em entidade eleitoral deixa um morto na Col�mbia
Publicidade
