*(Atualizada em 18/05 �s 19h26)

O Brasil chegou nesta segunda-feira (18/05) a 254.220 casos confirmados de contamina��o pelo novo coronav�rus, superando o Reino Unido e se tornando o terceiro pa�s do mundo com mais infectados.
13.140 destes casos foram registrados nas �ltimas 24 horas.
No mesmo per�odo, 674 mortes por covid-19 foram registradas no Brasil, informou o Minist�rio da Sa�de. O total de �bitos chega a 16.792 desde o primeiro registro, em 17 de mar�o.
S�o considerados recuperados 100.459 casos.
A taxa de letalidade da doen�a (ou seja, a rela��o entre mortes por casos confirmados) � de 6,6%. Todos os Estados j� t�m �bitos confirmados.
Lideram em n�meros de casos e �bitos S�o Paulo (63.066 casos e 4.823 mortos), Rio de Janeiro (26.665 casos e 2.852 mortos) e Cear� (26.363 casos e 1.748 mortos).
Desde 21 de mar�o, o Minist�rio da Sa�de considera que h� casos de transmiss�o comunit�ria do v�rus em todo o pa�s.
A transmiss�o comunit�ria ocorre quando h� casos em que n�o � mais poss�vel identificar a cadeia de infec��o. Isso significa que o v�rus est� circulando livremente na popula��o. A situa��o � diferente de quando h� apenas casos importados ou de transmiss�o local, em que � poss�vel identificar a origem da infec��o.
De acordo com uma an�lise da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doen�a grave (insufici�ncia pulmonar, choque s�ptico, fal�ncia de �rg�os e risco de morte).
Nos casos importados, os pacientes se infectaram em viagens ao exterior. Nos casos de transmiss�o local, os pacientes se infectaram pelo contato pr�ximo com casos do novo coronav�rus.
Registros no mundo
Estados e medidas
Em todo o pa�s, os Estados adotaram medidas para atender as recomenda��es do Minist�rio da Sa�de. Passaram a ser proibidos eventos, de qualquer forma, para evitar aglomera��es.
Diversas universidades e escolas pelo pa�s suspenderam suas atividades nas redes p�blicas e particulares. Elas devem ser retomadas a partir do momento em que a situa��o da pandemia melhorar.
Tamb�m foram suspensas as visitas a pacientes internados por causa do novo coronav�rus em hospitais p�blicos e privados e a detentos de unidades prisionais, assim como o transporte de presos para a realiza��o de audi�ncias.
Pandemia

Em 11 de mar�o, a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) declarou uma pandemia de Covid-19, a doen�a causada pelo novo coronav�rus.
A OMS estima que 3,4% dos pacientes morrem por causa da Covid-19, a doen�a causada por este v�rus. Mas especialistas estimam que essa taxa de letalidade gire em torno de 2% ou menos.
O Minist�rio da Sa�de informou que estudos apontam que 90% dos casos do novo coronav�rus apresentam sintomas leves e podem ser tratados nos postos de sa�de ou em casa.
Mas, entre aqueles que s�o hospitalizados, o tempo de interna��o gira em torno de tr�s semanas, o que gera um impacto sobre os sistemas de sa�de, de acordo com a pasta, j� que os leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI) ficam ocupados por um longo tempo. Por isso, o governo vai buscar ampliar o n�mero de leitos de UTI dispon�veis.

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Os casos
O primeiro registro do coronav�rus no Brasil foi em 24 de fevereiro. Um empres�rio de 61 anos, que mora em S�o Paulo (SP), foi infectado ap�s retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, � regi�o italiana da Lombardia, a mais afetada do pa�s europeu que tem mais casos fora da China.
De acordo com o Minist�rio da Sa�de, o empres�rio de 61 anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram que uma pessoa ligada ao paciente tamb�m estava com o novo coronav�rus e transmitiu o v�rus para uma terceira pessoa. Todos permaneceram em quarentena em suas casas, pelo per�odo de, ao menos, 14 dias.

Ap�s o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no Brasil. Muitos vieram de pa�ses com in�meros casos do novo coronav�rus, mas depois foram registrados casos de transmiss�o local e, por fim, comunit�ria.
Duas semanas depois, foi anunciado que o empres�rio de 61 anos est� curado da doen�a provocada pelo novo coronav�rus.
A primeira morte no Brasil, de um idoso de 62 anos, foi confirmada em 17 de mar�o. Ele morava em S�o Paulo (SP).
Cuidados
A principal recomenda��o de profissionais de sa�de que acompanham o surto � simples, por�m bastante eficiente: lavar as m�os com sab�o ap�s usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.
O ideal � esfregar as m�os por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os v�rus e bact�rias ser�o eliminados.
Se estiver em um ambiente p�blico, por exemplo, ou com grande aglomera��o, n�o toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as m�os ou pelo limp�-las com �lcool. O v�rus � transmitido por via a�rea, mas tamb�m pelo contato.
Tamb�m � importante manter o ambiente limpo, higienizando com solu��es desinfetantes as superf�cies como, por exemplo, m�veis e telefones celulares.
Para limpar o celular, pode-se usar uma solu��o com mais ou menos metade de �gua e metade de �lcool, al�m de um pano limpo.
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