Com 12 milh�es de pessoas contaminadas por COVID-19 e 550 mil mortos no planeta at� o dia 9 de julho, o diretor da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) fez um apelo emocionado ao mundo.
Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu na quinta-feira (9) que a pandemia do novo coronav�rus segue fora de controle e, em prantos, pediu unidade para a humanidade, dias depois de os Estados Unidos entrarem com pedido formal de sa�da da OMS.
"A grande amea�a que enfrentamos agora n�o � o v�rus em si, mas a amea�a � a falta de lideran�a e solidariedade em n�veis globais e nacionais", disse o diretor da OMS em Genebra, na Su��a.
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Em um discurso emocionado, cheio de pausas, ele disse: "Esta � uma trag�dia que... na verdade... est� nos fazendo sentir falta de nossos amigos. Perdendo vidas... E n�o podemos enfrentar essa pandemia com um mundo dividido".
"Por que � t�o dif�cil para os humanos se unirem, para lutar contra o inimigo?"
Nos �ltimos dois dias, foram 170 mil casos novos confirmados de COVID-19, o que representa uma queda em rela��o aos 200 mil do fim de semana anterior. Ainda assim, os n�meros s�o considerados altos demais.
As Am�ricas s�o o continente mais afetado, com 6,12 milh�es de cont�gios confirmados e 272 mil mortes oficiais. Isso � metade de tudo que foi registrado no mundo. O Brasil segue sendo o pa�s com o segundo maior n�mero de casos e mortes no mundo, atr�s apenas dos EUA.
Diante desse cen�rio, o direto da OMS disse que a pandemia "� uma prova de solidariedade e lideran�a global" e voltou a pedir a unidade de todos os pa�ses.
"Isso est� matando pessoas de forma indiscriminada. N�o podemos ser capazes de identificar um inimigo comum? N�o podemos entender que as divis�es ou separa��es entre n�s s�o realmente vantajosas para o v�rus? A �nica maneira � estarmos juntos."
Enquanto isso, os Estados Unidos seguem com seu processo de sa�da da OMS. O presidente americano, Donald Trump, finalmente p�s em pr�tica o plano depois de passar meses criticando a entidade.
Na vis�o americana, a OMS administrou mal a crise do coronav�rus e se mant�m subordinada � China.
A OMS anunciou nesta quinta-feira a forma��o de um painel para avaliar a sua resposta � crise de sa�de, para responder aos questionamentos dos Estados Unidos.
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