A �rea de floresta degradada por atividades humanas na Amaz�nia em 2008 foi 66% maior do que em 2007, apesar de a �rea desmatada ter sido praticamente igual nos dois anos, segundo os c�lculos de um novo sistema de monitoramento via sat�lite lan�ado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os n�meros, obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, s�o alerta de que o desmatamento poder� crescer em 2009, caso o governo n�o reforce as medidas de prote��o da floresta.
O desmatamento na Amaz�nia � feito em etapas. A floresta degradada, ou parcialmente explorada, � considerada “meio caminho andado” para o chamado corte raso, quando a mata � completamente derrubada. “� muito mais prov�vel que o corte raso ocorra nas �reas j� degradadas do que nas �reas de floresta intacta”, disse ao Estado o diretor do Inpe, Gilberto C�mara. “Por isso estamos fornecendo mais essa ferramenta de planejamento, para que o processo de degrada��o possa ser interrompido o quanto antes.
O novo sistema, chamado Degrad, utiliza as mesmas imagens de sat�lite do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amaz�nia Legal (Prodes), que desde 1988 calcula as taxas anuais de desmatamento na regi�o. A diferen�a � que o Prodes contabiliza apenas as �reas de corte raso, enquanto o Degrad contabilizar� s� as �reas de floresta degradada. “� uma informa��o que ach�vamos que estava faltando no sistema”, disse C�mara, que apresentou o primeiros resultados do Degrad na quinta-feira, em uma reuni�o t�cnica em Bras�lia.