Turista japon�s � preso ao tentar aplicar golpe do seguro no Rio

O turista japon�s Takuya Nemoto, de 26 anos, foi preso ao tentar aplicar o golpe do seguro da bagagem na Pol�cia do Rio de Janeiro. Ontem � noite, o jovem procurou a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), no Leblon, na zona sul da cidade, para registrar o furto da sua bagagem. No entanto, os agentes desconfiaram da vers�o do rapaz e foram at� o hotel no centro onde ele estava hospedado. No quarto, os policiais encontraram todo o material que o japon�s afirmava ter sido furtado. Constrangido, ele pediu desculpas a jornalistas ao ser apresentado hoje � imprensa com a tradicional rever�ncia nip�nica. Os agentes desconfiaram da hist�ria do turista, que alegava ter sido roubado a caminho do Samb�dromo quando levava um laptop e um celular avaliados em US$ 3,5 mil para o desfile das escolas de samba. Mochileiro, o jovem estava em uma viagem ao redor do mundo desde o dia 7 de mar�o. No plano original de viagem, o japon�s seguiria nesta quinta-feira para a Espanha. Ap�s a apresenta��o na Deat, ele foi encaminhado para uma cela na Polinter (Divis�o de Capturas da pol�cia do Rio) do Graja�, na zona norte da cidade. Representantes do consulado japon�s acompanham o caso. N�o � a primeira vez que jovens estrangeiros tentam aplicar o golpe na pol�cia carioca e s�o descobertos. Em julho de 2009, as inglesas Rebecca Turner e Shanti Andrews, ambas de 23 anos, foram presas sob a mesma acusa��o. Menos de um m�s depois da pris�o, elas foram condenadas a um ano e quatro meses de reclus�o e mais um m�s de deten��o pelos crimes de falsidade ideol�gica, falsa comunica��o de crime e tentativa de estelionato. O juiz reverteu a pena em sete horas di�rias durante oito meses de servi�os comunit�rios. No entanto, em dezembro, no julgamento em segunda inst�ncia, elas foram absolvidas e liberadas para voltar � Europa pela V C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio, que acompanhou o voto de desembargador Geraldo Porto. Ele considerou ilegal a apreens�o das malas das inglesas sem mandado judicial.