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Estado de Minas

F�sico defende que Brasil reveja planos de construir novas usinas nucleares


postado em 20/03/2011 09:09

O f�sico da Universidade de S�o Paulo (USP), Jos� Goldemberg, defendeu que o Brasil reveja os planos de constru��o de novas usinas nucleares, motivado pelos acidentes ocorridos no Jap�o ap�s o tsunami. “Acho que � de toda a prud�ncia adotar uma postura, como est�o adotando os pa�ses europeus, de rever os programas de expans�o nuclear”.

Al�m da Usina Nuclear Angra 3 que deve ser conclu�da em 2015, est�o previstas elo menos mais quatro usinas, duas no Nordeste e duas na Regi�o Sudeste. Nem a demanda por energia do pa�s justifica, segundo Goldemberg, a constru��o de novas usinas at�micas. “A matriz energ�tica prev� a expans�o do parque nuclear brasileiro baseado em hip�teses que s�o irrealistas”, afirmou.

De acordo com o f�sico, a estimativa da necessidade de energia para os pr�ximos anos est� baseada na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Ele ponderou, no entanto, que nos pa�ses como os Estados Unidos, a economia se expandiu a um ritmo muito maior do que a demanda por eletricidade. O planejamento energ�tico brasileiro deveria, na opini�o de Goldemberg, dar prioridade ao uso mais eficiente da eletricidade.


O engenheiro Leonam dos Santos Guimar�es, da Eletrobras Eletronuclear, tem uma vis�o oposta. Para ele, a expans�o do parque nuclear � necess�ria para complementar a matriz brasileira. “N�o existe uma op��o, ou conjunto limitado de op��es que seja capaz de resolver ou atender as necessidades [energ�ticas do pa�s]”.

Guimar�es n�o acha que os acidentes ocorridos no Jap�o sejam motivo suficiente para que o Brasil mude os planos de constru��o de novas usinas. Segundo o especialista, os benef�cios da gera��o nuclear s�o maiores do que os riscos. “O problema � a sociedade entender quais s�o esses riscos e quais ela aceita, porque esses riscos n�o s�o grandes”, afirmou.

O engenheiro tamb�m descartou a possibilidade de que a ado��o de novos procedimentos ap�s os de Fukushima, no Jap�o, aumente significativamente os custos da eletricidade gerada por esse tipo de usina. “A ferramenta fundamental para aumentar a seguran�a � aumentar a confiabilidade dos equipamentos, procedimentos e pessoas. Essa mesma confiabilidade aumenta a produtividade”, afirmou.


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